Em maio, no conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico (hotéis, hotéis-apartamentos, apartamentos turísticos, pousadas, unidades de alojamento local e unidades de turismo no espaço rural) dos Açores registaram-se 414,6 mil dormidas, valor superior em 18,7% ao registado no mês homólogo, revelou ontem o SREA.
O mercado nacional (residentes em Portugal) registou 134,2 mil dormidas (32,4% do total), correspondendo a um acréscimo de 12,4%, face ao mesmo mês do ano anterior, enquanto as dormidas dos mercados externos (residentes no estrangeiro) foram de 280,4 mil (67,6% do total), registando um aumento, em termos homólogos, de 21,9%.
Relativamente ao número de hóspedes, este foi de 125,2 mil, apresentando uma taxa de variação homóloga positiva de 13,8%.
A estada média situou-se nas 3,31 noites, com um aumento, em termos homólogos, de 4,3%.
Considerando o conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, a hotelaria concentrou 55,0% da totalidade de dormidas (228,0 mil de dormidas), seguindo-se o alojamento local com 40,9% (169,8 mil dormidas) e o turismo no espaço rural com 4,1% (16,9 mil dormidas).
Alemanha como principal
mercado
Analisando os principais mercados externos, em maio, a Alemanha destacou-se como principal mercado emissor, com 48,6 mil dormidas (17,3% do subtotal – dormidas de residentes no estrangeiro) e um crescimento homólogo de 17,8%, seguindo-se os Estados Unidos da América, com 45,3 mil dormidas (16,1% do subtotal) e uma variação homóloga positiva de 22,2%, e a Espanha, com 28,0 mil dormidas (10,0% do subtotal) e um acréscimo homólogo de 64,4%.
Os mercados que apresentaram maior variação homóloga positiva foram os da Chéquia (129,1%), Espanha (64,4%) e Países Baixos (43,7%).
Por outro lado, verificaram-se decréscimos homólogos nos mercados da Bélgica (-4,7%), Dinamarca (-4,1%) e França (-2,0%).
No período acumulado de janeiro a maio, o total de dormidas foi de 1,3 milhões, representando um acréscimo face ao período homólogo de 11,5%.
Relativamente aos hóspedes, o número total foi de 399,4 mil, valor superior em 7,4% relativamente ao período homólogo.
Neste período, a estada média situou-se nas 3,14 noites, apresentando uma taxa de variação homóloga positiva de 3,8%.
Entre maio de 2022 e maio de 2024, no conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o registo mais elevado de dormidas, nos Açores, ocorreu no último mês de agosto, com cerca de 597,6 mil dormidas.
Hotelaria + Alojamento Local crescem 18%
Considerando apenas os dois principais tipos de estabelecimentos de alojamento turístico, hotelaria e alojamento local, com 95,9% do total de dormidas no mês de maio, registaram-se 397,7 mil dormidas, com uma variação homóloga positiva de 18,4%.
O mercado nacional garantiu cerca de 131,6 mil dormidas, correspondendo a um acréscimo homólogo de 12,3%, enquanto os mercados externos contribuíram com 266,1 mil dormidas, registando um acréscimo, em termos homólogos, de 21,6%. O registo de hóspedes atingiu 120,1 mil, apresentando uma taxa de variação homóloga positiva de 13,3%. A estada média situou-se nas 3,31 noites, com um aumento, em termos homólogos, de 4,5%.
De janeiro a maio, na hotelaria e no alojamento local, registaram-se 1,2 milhões de dormidas, valor superior em 11,3% ao registado no mesmo período homólogo.
Para os dois tipos de estabelecimentos de alojamento turístico mais representativos, verifica-se que, em maio, todas as ilhas apresentaram variação homóloga positiva nas dormidas, exceto a ilha Graciosa (-23,0%): Santa Maria (35,8%), Flores (29,8%), São Jorge (25,1%), Terceira (22,6%), Faial (18,7%), São Miguel (18,0%), Corvo (9,8%) e Pico (9,3%).
Neste mês, a ilha de São Miguel, com 281,2 mil dormidas, concentrou 70,7% do total de dormidas da hotelaria e alojamento local, seguindo-se as ilhas Terceira, com 46,1 mil dormidas (11,6%), Faial, com 25,4 mil dormidas (6,4%), e Pico, com 21,8 mil dormidas (5,5%).
Hotelaria a crescer
e com recorde de receitas
No mês de maio, nos Açores, a hotelaria registou 228,0 mil dormidas, apresentando uma variação homóloga positiva de 15,5%. O mercado nacional garantiu 89,7 mil dormidas, correspondendo a um acréscimo homólogo de 9,9%, enquanto os mercados externos contribuíram com 138,3 mil dormidas, registando um aumento, em termos homólogos, de 19,5%. O registo de hóspedes atingiu 74,6 mil, apresentando uma taxa de variação positiva de 12,3% relativamente ao mesmo mês do ano anterior. A estada média situou-se nas 3,05 noites, com um aumento, em termos homólogos, de 2,8%.
De janeiro a maio, registaram-se 731,5 mil dormidas, valor superior em 9,8% ao registado no período homólogo.
Proveitos de 18 milhões
de euros
Os proveitos totais, no mês de maio, registaram uma variação homóloga positiva de 24,5%, atingindo cerca de 18,5 milhões de euros, enquanto os proveitos de aposento tiveram uma variação positiva de 27,1% relativamente ao mesmo mês do ano anterior, ascendendo a 13,9 milhões de euros.
O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) foi de 80,0 euros e por quarto utilizado (ADR) foi de 109,4 euros.
Na hotelaria, as ilhas que apresentaram variação homóloga positiva nas dormidas, em maio, foram:
Santa Maria (42,8%), São Jorge (29,4%), Terceira (25,0%), Faial (19,9%), São Miguel (14,3%), Corvo (6,0%) e
Pico (3,4%). Em sentido inverso, as ilhas Graciosa (-28,2%) e Flores (-11,7%) apresentaram variação homóloga negativa nas dormidas.
Neste mês, a ilha de São Miguel, com 159,7 mil dormidas, concentrou 70,0% do total de dormidas da hotelaria, seguindo-se as ilhas Terceira, com 32,5 mil dormidas (14,2%), Faial, com 15,2 mil dormidas (6,7%), e Pico, com 9,1 mil dormidas (4,0%). No país, em maio, as dormidas na hotelaria apresentaram uma variação homóloga positiva de 6,3%.
Alojamento Local cresce
mais do que hotelaria
No mês de maio, nos Açores, o alojamento local registou 169,8 mil dormidas, apresentando uma variação homóloga positiva de 22,5%. O mercado nacional garantiu cerca de 41,9 mil dormidas, correspondendo a um acréscimo homólogo de 17,9%, enquanto os mercados externos contribuíram com 127,8 mil dormidas, registando um acréscimo, em termos homólogos, de 24,1%. O registo de hóspedes atingiu 45,4 mil, apresentando uma taxa de variação homóloga positiva de 14,9%. A estada média situou-se nas 3,74 noites, com um aumento, em termos homólogos, de 6,6%.
De janeiro a maio, no alojamento local, registaram-se 480,5 mil dormidas, valor superior em 13,5% ao registado no mesmo período homólogo.
24% do AL não reporta
actividade
No alojamento local, em maio, todas as ilhas apresentaram variação homóloga positiva nas dormidas: Flores (54,4%), São Miguel (23,3%), São Jorge (20,7%), Corvo (20,3%), Terceira (17,1%), Faial (16,9%), Pico (13,9%), Santa Maria (1,5%) e Graciosa (0,7%).
Neste mês, a ilha de São Miguel, com 121,5 mil dormidas, concentrou 71,6% do total de dormidas do alojamento local, seguindo-se as ilhas Terceira, com 13,6 mil dormidas (8,0%), Pico, com 12,7 mil dormidas (7,5%), e Faial, com 10,2 mil dormidas (6,0%). Das respostas declaradas no mês de maio, 24,4% dos estabelecimentos de alojamento local ativos reportaram que não tiveram movimento de hóspedes.
Turismo no Espaço Rural
cresce 26%
No mês de maio, nos Açores, o turismo no espaço rural registou 16,9 mil dormidas, apresentando uma variação homóloga positiva de 26,0%.
O mercado nacional garantiu 2,5 mil dormidas, correspondendo a um acréscimo homólogo de 16,8%, enquanto os mercados externos contribuíram com 14,3 mil dormidas, registando um acréscimo, em termos homólogos, de 27,8%.
O registo de hóspedes atingiu 5,2 mil, apresentando uma taxa de variação positiva de 26,4% relativamente ao mês homólogo.
A estada média situou-se nas 3,27 noites, com uma diminuição, em termos homólogos, de 0,3%.
De janeiro a maio, no turismo no espaço rural, registaram-se 42,0 mil dormidas, valor superior em 19,6% ao registado no mesmo período do ano anterior.
Os proveitos totais, no mês de maio, registaram uma variação homóloga positiva de 41,1%, ascendendo a 1,6 milhões de euros, enquanto os proveitos de aposento tiveram, igualmente, uma variação positiva de 38,8% relativamente ao mesmo mês do ano anterior, atingindo cerca de 1,4 milhões de euros.
O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) foi de 64,9 euros e por quarto utilizado (ADR) foi de 150,6 euros.