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Estudo conclui que pista do Pico não pode ser ampliada

A Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores revelou ontem que a pista do Pico, tal como se concebia no início do estudo, não pode ser ampliada.
Berta Cabral revelou que já recebeu os resultados do estudo, com três volumes, onde se conclui que a pista não pode ser ampliada, sendo que, para promover a sua ampliação, tem que haver outro tipo de rotação.
A governante revelou que o Governo regional vai agora estudar as possibilidades e, mais tarde, tomará uma decisão política sobre o assunto.
Recorde-se que a região assinou, há um ano, com a A1V2 – Engenharia Civil e Arquitetura, Lda., um contrato de aquisição de serviços com vista à elaboração de estudo prévio para a ampliação da pista do aeroporto da ilha do Pico, na sequência de um procedimento de concurso público.
“Este Governo sempre assumiu, de forma clara, o seu compromisso com a ampliação da pista do aeroporto do Pico e esta é mais uma prova do cumprimento da palavra dada”, garantiu na ocasião a secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, Berta Cabral.
Segundo a mesma fonte, o caderno de encargos aponta para que seja feito um “estudo prévio da extensão da pista de modo a obter um comprimento de pista à descolagem (TORA) de 2.345 metros”, mais cerca de 700 metros do que a pista atual, com vista a potencializar a operação, sem limitações, por parte de aeronaves do tipo A321 Neo, A320 Neo, A320 Ceo, B737-900, B737-800 e B737-700.
Esta ampliação vai permitir “melhorar as condições operacionais, nomeadamente em contexto de condições meteorológicas adversas e diminuir os cancelamentos”, aumentando também a “capacidade comercial, com incremento da capacidade de carga e passageiros e do alcance das aeronaves com o peso máximo à descolagem”, refere o referido caderno de encargos citado no site.
Refira-se que os resultados deste primeiro trabalho serão utilizados posteriormente para efetuar um estudo de impacte patrimonial, que é uma peça-chave para, no processo de consulta junto da UNESCO, aferir que a ampliação da pista não tem impacto na classificação da Paisagem da Vinha e do Vinho, anunciou ainda Berta Cabral há um ano.

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