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PS denuncia que doentes deslocados esperam reembolsos há mais de 6 meses

O PS/Açores denunciou que os doentes açorianos que residem em ilhas sem hospital, que necessitam de se deslocar ao Hospital da Horta para consultas, tratamentos, exames e cirurgias, estão “a aguardar reembolsos do Serviço Regional de Saúde há mais de seis meses”.
Dora Valadão, deputada socialista eleita pela ilha das Flores assina um requerimento do PS ao Governo Regional, que questiona o Executivo a esclarecer “para quando é que prevê que estes doentes sejam ressarcidos dos reembolsos a que têm direito?”.
A parlamentar socialista estranhou o “silêncio do Governo Regional nesta matéria” e questionou “quantos doentes deslocados, que estão a ser acompanhados no Hospital da Horta, se encontram com pagamentos de diárias em atraso?”.
“Este caso é particularmente mais grave naqueles doentes que já tiveram de se deslocar da sua ilha mais do que uma vez, para o tratamento da sua doença, sem que tenham recebido os reembolsos das deslocações anteriores, e por isso começam a ter sérias dificuldades em suportar os custos de várias deslocações sem receber atempadamente o reembolso a que têm naturalmente direito”, sublinhou.
Dora Valadão salientou que, em muitos casos, “estamos a falar de doentes do foro oncológico, que precisam de acompanhamento prolongado no Hospital da Horta”, sendo que essa ausência das suas ilhas “acarreta para as famílias um aumento de despesas em transportes, estadia, alimentação e outros”, que, com estes atrasos do Governo Regional, se podem tornar “incomportáveis”.
“Lutar pela vida é um direito de cada pessoa e já é de si suficientemente penoso. Se juntarmos a este combate a criação, desnecessária, de dificuldades económicas, então algo está muito mal nos Açores. O Governo Regional tem de assegurar os meios para que todos os açorianos possam aceder a cuidados de saúde dignos”, finalizou a deputada do PS eleita pela ilha das Flores, Dora Valadão.

PS faz ronda com agentes do mar

O Grupo Parlamentar do PS iniciou, Sexta-feira, uma ronda de reuniões com agentes ligados ao sector do mar, após o PSD ter chumbado, pela segunda vez, as audições destas entidades na Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CAPADS), que está a analisar a proposta do Governo Regional dos Açores para impor a ampliação de Áreas Marinhas Protegidas (AMP’s) dos Açores para 30%. Mário Tomé frisou que o Partido Socialista “concorda com a implementação de 30% de AMP’s”, mas salientou que “existem muitas formas de cumprir esse objetivo e aquilo que ainda não percebemos é como é que o Governo Regional (coligação PSD/CDS/PPM) pensa fazê-lo de costas voltadas para os principais utilizadores do nosso mar, sejam os pescadores e armadores, sejam as empresas marítimo- turísticas, sejam os investigadores científicos”.
O PS começou a ouvir as entidades cujas audições em Comissão Parlamentar foram chumbadas pelo PSD, como as associações de Operadores Marítimos dos Açores (AOMA), de Pesca Lúdica dos Açores, de Comerciantes de Pescado (ACPA), a Associação Pão do Mar, a Fundação Oceano Azul, a Federação das Pescas, as associações de pescadores da Região e operadores marítimo-turísticos, bem como o Okeanos.
O parlamentar socialista estranhou que “enquanto o Governo Regional apregoa a transparência, o diálogo e a comunicação”, o PSD “faz exactamente o contrário e chumba em Comissão a audição destas entidades”.
Mário Tomé realçou que o plano de implementação das Áreas Marinhas Protegidas é de “extrema importância” e deve, por isso, “contar com a participação de todos”. “Este é um diploma que envolve matérias de contra-ordenação, as próprias zonas que foram propostas pelo Governo Regional na sua primeira versão são vastas e foram alteradas, pelo que seria de todo conveniente ouvir novamente estas entidades, no âmbito da discussão deste diploma”, sublinhou.

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