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Chega denuncia “decadência absoluta” dos serviços do Estado

O Chega-Açores visitou ontem a repartição de Finanças de Angra do Heroísmo, obrigada a encerrar os serviços mais cedo devido à falta de pessoal, causando demasiados constrangimentos aos contribuintes.
Numa visita ao local, os deputados Francisco Lima e Hélia Cardoso constataram que a repartição de Finanças de Angra do Heroísmo deixa de atender presencialmente os contribuintes a partir das 14h30, enquanto o serviço de finanças da Praia da Vitória a tesouraria só abre às Terças e Quintas-feiras.
“Se algum contribuinte quiser pagar impostos às Segundas, Quartas e Sextas, não pode”, denunciou o deputado Francisco Lima.
Além da falta de pessoal, os edifícios onde estão instalados os serviços do Estado “estão abandonados e a cair de podre. O Estado não faz obras, nem vende. Isso é inadmissível”, reforçou.
Os deputados do Chega denunciaram o “total abandono” dos serviços do Estado nos Açores e entendem que “se a República não quer assumir esses serviços, que delegue ao Governo Regional. O que está aqui em causa é que o antigo Primeiro-ministro António Costa deixou os serviços públicos do país na penúria. Isto é uma situação gravíssima”, afirmou Francisco Lima.
O parlamentar reforçou que, no ano passado, os portugueses pagaram 95 mil milhões de euros de impostos – “é o terceiro país com o maior esforço fiscal da Europa e, mesmo assim, não se conseguem manter os serviços do Estado abertos”.
Acusando a República de deixar os serviços do Estado nos Açores “numa decadência absoluta”, os deputados estão em sintonia com o deputado do Chega eleito pelos Açores na República, Miguel Arruda.
“Muitos dos assuntos que temos levado ao Parlamento regional temos levado à Assembleia da República, embora não com o mesmo acolhimento porque Luís Montenegro tem sido um Primeiro-ministro arrogante que não ouve os partidos da oposição e critica a oposição”, reforçou Francisco Lima.
Além dos serviços das finanças, os deputados Francisco Lima e Hélia Cardoso visitaram ainda os serviços da Alfândega em Angra do Heroísmo, que sofrem do mesmo abandono que tem sido geral nos edifícios do Estado na Região, conclui nota do partido enviada ao nosso jornal.

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