A taxa de juro implícita no crédito à habitação desceu para 4,487%, valor inferior em 2,6 p.b. face ao registado no mês anterior, sendo a sexta descida consecutiva, acumulando uma redução de 17,0 p.b. desde o máximo atingido em Janeiro de 2024 (4,657%), de acordo com os dados avançados pelo Instituto Nacional de Estatísitica (INE).
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro diminuiu pelo nono mês seguido, fixando-se em 3,713%, 1,6 p.b. inferior à observada no mês anterior, sendo, neste caso, de 66,7 p.b. a diminuição acumulada desde o máximo atingido em outubro de 2023.
Para o destino de financiamento Aquisição de Habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu, para 4,448% (-2,6 p.b. face a junho). Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro registou a nona redução consecutiva, diminuindo 1,5 p.b. face ao mês anterior, fixando-se em 3,691%.
Prestação
Considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação mensal fixou-se em 405 euros, um euro acima do mês anterior e mais 35 euros (9,5%) que em julho de 2023. Do valor da prestação, 244 euros (60%) correspondem a pagamento de juros e 161 euros (40%) a capital amortizado (ver gráfico 2) – em julho de 2023, a componente de juros representava 55% do valor médio da prestação (370 euros) e 17% no mesmo mês de 2022. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação subiu 14 euros em julho face ao mês anterior, para 611 euros (subida de 1,2% face ao mesmo mês do ano anterior).
Capital médio
em dívida
Em julho de 2024, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 250 euros face ao mês anterior, fixando-se em 66 529 euros. Para os contratos celebrados nos últimos 3 meses, o montante médio em dívida foi 127 541 euros, mais 1 599 euros que em junho.