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PS Açores alerta para impasse de quase um ano na liderança da IROA e exige explicações ao Governo

O Partido Socialista dos Açores entregou, ontem, no Parlamento Regional, um requerimento a pedir explicações ao Governo dos Açores sobre o prolongado atraso na entrada em funções do novo Presidente do Conselho de Administração da IROA S.A., uma situação que se arrasta há mais de oito meses.
A IROA S.A., uma entidade crucial para o desenvolvimento sustentável das zonas rurais e para a modernização da agricultura açoriana, tem estado sem um líder efectivo desde que o anterior Presidente apresentou a sua demissão em Janeiro de 2024, na sequência de ter sido constituído arguido no âmbito da “Operação Nortada”. A demissão foi prontamente aceite pelo Presidente do Governo Regional, mas desde então a empresa tem operado com um Presidente demissionário.
Patrícia Miranda, deputada do PS Açores, expressou a sua preocupação com este atraso, especialmente considerando que outros líderes recentemente nomeados na mesma altura para empresas públicas regionais, como a SATA e a Atlânticoline, já assumiram as suas funções. “É incompreensível que, passados mais de dois meses desde que o novo Presidente da IROA foi indigitado, a empresa continue sem uma liderança efectiva, mantendo-se em auto-gestão há mais de oito meses. A IROA desempenha um papel vital na nossa agropecuária, especialmente na gestão de recursos como a água, os caminhos agrícolas e a energia eléctrica. A falta de um Presidente em funções pode comprometer o apoio essencial que a agricultura regional necessita para prosperar”, declarou a deputada.
A parlamentar reforça a importância da entrada em funções do novo presidente principalmente num momento em que “estamos a assistir à escassez de água para abastecimento à lavoura já em alguns concelhos dos Açores, tal como são exemplo as notícias recentes”.
No requerimento, o PS Açores solicita ao Governo Regional que esclareça os motivos deste atraso e reforce a importância de garantir uma gestão eficaz na IROA S.A. “Não podemos aceitar que a empresa continue a operar sem uma liderança firme, especialmente numa altura em que o sector agrícola enfrenta desafios significativos”, concluiu Patrícia Miranda.

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