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CHEGA denúncia falta de condições para passageiros no cais de cruzeiros de Angra do Heroísmo

No cais de cruzeiros de Angra do Heroísmo, a gare de passageiros não passa de uma sala de espera provisória, sem condições de funcionalidade, com instalações sanitárias fechadas, com caixotes do lixo a transbordar, e sem limpeza desde o dia anterior.
Condições denunciadas pelo deputado do CHEGA, Francisco Lima, que esteve no local e lembrou que a obra do cais de cruzeiros de Porto Pipas, que avançou em 2020, custou 14 milhões de euros, mas falta o essencial para dar dignidade aos passageiros. “A Portos dos Açores anuncia que existem instalações provisórias, mas que são uma vergonha, são deploráveis. Isto é o cartão-de-visita que queremos dar ao turismo?”, questiona. O parlamentar ressalva que “é inconcebível construir-se um cais de cruzeiros, mas sem instalações para receber os turistas e até para movimentar a bagagem. Isso é inconcebível. Está tudo ao abandono, a zona está mal-organizada e é tudo provisório”.
Francisco Lima indicou que qualquer obra em Angra do Heroísmo, por ser cidade Património Mundial, carece de autorizações e pareceres “até para se mudar uma janela, porque não se pode alterar a fachada dos edifícios”, mas numa obra recente como o cais de cruzeiros “está tudo ao abandono e sem condições”.
O CHEGA exige, por isso, uma solução para acabar com uma situação “humilhante e ultrajante” numa cidade que é Património Mundial da UNESCO e que recebe dezenas de cruzeiros por ano.
“O CHEGA propõe que haja políticos competentes nos lugares que ocupam. A Portos dos Açores tem administradores e uma equipa que custa uma fortuna, por isso tem de arranjar uma solução imediata, que não seja fazer estudos e projectos”, argumentou o parlamentar. “Se fosse um privado, tinha resolvido imediatamente o problema. O que existe aqui é um desleixo e abandono, sem organização”, destacou o deputado do CHEGA Açores.
O CHEGA tem vindo a denunciar a falta de condições em locais emblemáticos de cada ilha, quer para receber o turismo, quer para os próprios locais, alertando que é inconcebível querer apostar no turismo e gastar milhares de euros na promoção dos Açores e não proporcionar as devidas condições de comodidade a quem procura o arquipélago.

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