Em julho, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,81 noites) aumentou 0,6% (-1,7% em junho), referem os últimos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Este indicador apenas registou decréscimos na Península de Setúbal (-1,3%) e no Centro (-0,8%), tendo-se verificado os maiores crescimentos no Oeste e Vale do Tejo (+3,2%) e no Algarve (+2,3%).
Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na Região Autónoma da Madeira (4,88 noites) e no Algarve (4,34 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,92 noites), no Oeste e Vale do Tejo (2,04 noites) e no Norte (2,06 noites).
Em julho, a estada média dos residentes (2,31 noites) aumentou 1,1% e a dos não residentes (3,10 noites) decresceu 0,4%.
A estada média dos não residentes foi mais longa do que a dos residentes em todas as regiões, tendo a Região Autónoma da Madeira continuado a registar as estadas médias mais prolongadas, quer dos residentes (3,75 noites) quer dos não residentes (5,16 noites). Para além da Região Autónoma da Madeira, as estadas médias observadas no Algarve (3,98 noites dos residentes e 4,49 noites dos não residentes) e na Região Autónoma dos Açores (2,77 noites e 3,36 noites, pela mesma ordem) também ficaram acima das estadas médias nacionais.
Taxa líquida
de ocupação-cama
No que se refere à taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (59,1%) diminuiu em julho (-0,4 p.p., após +0,9 p.p. em junho).
O mesmo sucedeu com a taxa líquida de ocupação-quarto (66,5%), que registou uma diminuição idêntica, -0,4 p.p. (+1,0 p.p. em junho).
Em julho, as taxas de ocupação-cama aumentaram na Península de Setúbal (+2,6 p.p.), no Algarve (+0,8 p.p.) e na Grande Lisboa (+0,1 p.p.). Nas restantes regiões registaram-se decréscimos, sendo de maior magnitude no Alentejo e no Centro (-1,6 p.p. em ambos),seguindo-se o Oeste e Vale do Tejo (-1,5 p.p.). As taxas de ocupaçãocama mais elevadas registaram-se na Região Autónoma da Madeira (72,3%), seguida do Algarve (68,5%) e da Região Autónoma dos Açores (65,2%), enquanto as mais baixas ocorreram no Centro (38,6%), no Oeste e Vale do Tejo (42,6%) e no Alentejo (44,4%).
Em julho, todas as regiões registaram crescimentos nas dormidas, com exceção do Oeste e Vale do Tejo (-0,4%).
Os aumentos mais expressivos observaram-se na Região Autónoma dos Açores(+5,3%), no Norte (+4,9%) e na Península de Setúbal (+4,5%), sendo mais modestos na Região Autónoma da Madeira (+0,3%), no Algarve (+0,7%) e no Centro (+0,8%).
As dormidas de residentes aumentaram apenas na Grande Lisboa (+2,7%) e na Península de Setúbal (+1,8%), tendo decrescido nas restantes regiões, destacando-se a Região Autónoma da Madeira (-8,1%) com o maior decréscimo, seguida do Oeste e Vale do Tejo (-5,8%) e do Algarve (-4,2%).
As dormidas de não residentes cresceram em todas as regiões, de forma mais expressiva no Norte (+9,6%), na Região Autónoma dos Açores (+7,6%) e na Península de Setúbal (+7,1%).