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República vai pedir fundos comunitários para os novos cabos submarinos interilhas

O vice-presidente do Governo Regional dos Açores, Artur Lima, disse que o Governo da República vai-se empenhar para garantir o financiamento da substituição dos cabos submarinos interilhas no arquipélago.
“Ficámos satisfeitos com a atitude do senhor ministro em se empenhar e garantir o financiamento do Governo da República, por fundos comunitários. O senhor ministro procurará esse financiamento, o que, para nós, é uma excelente notícia”, declarou o vice-presidente na sequência de um encontro, que decorreu na terça-feira, com o ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, em Lisboa.
Artur Lima disse que transmitiu ao ministro “a necessidade de ser a República a financiar esta empreitada, muito importante para a Região Autónoma dos Açores, quer para a coesão regional quer para a coesão territorial nacional”.
O governante indicou que vai agora aguardar “pelas conclusões do grupo de trabalho criado pelo ministro das Infraestruturas” para analisar a solução técnica mais adequada para a substituição dos cabos submarinos interilhas, que terão de ser apresentadas até 31 de outubro.
A partir desta data vai-se ver “como é que se vai operacionalizar esta questão”, uma vez que o cabo interilhas encontra-se em “final de vida útil”, indicou o vice-presidente do governo açoriano.
Num despacho, publicado a 13 de agosto, o Governo da República justificou a criação do grupo de trabalho tendo em conta que “as comunicações eletrónicas entre sete das nove ilhas dos Açores são atualmente asseguradas por um sistema de cabos submarinos, o denominado anel interilhas, formado por ligações que entraram ao serviço em 1998”, sendo que as ilhas das Flores e Corvo são servidas por um cabo submarino mais recente que entrou ao serviço em 2014.
Além disso, “este sistema, na sua componente submarina e equipamentos associados, já atingiu a sua vida técnica máxima (25 anos), não sendo previsível, porquanto ineficiente, realizar investimentos adicionais na atualização desta infraestrutura e que importa prevenir a sua obsolescência e inerente risco acrescido de falha intempestiva, ultrapassado que está o seu período de vida útil”, acrescentou. Ainda no âmbito do encontro de terça-feira, Artur Lima transmitiu ao ministro Miguel Pinto Luz a pretensão da região em que as obras para a instalação do anel CAM (Continente- Açores – Madeira) tenham início pelo troço que liga a região açoriana ao continente.
“Seria útil, quando a empreitada começar, que já foi entretanto adjudicada, e, se ainda fossemos a tempo, que comece pelo troço Açores-continente”, afirmou o governante.
O vice-presidente transmitiu ainda ao ministro Miguel Pinto Luz que seria “importante, nessa altura em que o cabo está em fim de vida útil”, criar um conjunto de ligações por satélite, considerando “a situação no meio do Atlântico”, que “possam garantir serviços mínimos no caso de uma eventual desconectividade digital”.

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