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Chega apela a gastos contidos no parlamento e JPP chama-lhe “orçamento abusivo”

O Chega disse lamentar que o Orçamento da Assembleia Legislativa Regional para 2025 não tenha em conta algumas questões que já têm sido abordadas ao longo das últimas legislaturas, mas que ainda não tiveram acolhimento.
“Pelo contrário, outros investimentos inscritos no documento terão acolhimento apesar de não serem propriamente urgentes”, avança.
O deputado Francisco Lima começou por lamentar que o Orçamento para 2025 não tenha já previsto o aumento de 5% no ordenado mínimo, e consequentemente para todos os funcionários da Assembleia.
“Depois apresentam-se orçamentos rectificativos onde parece que se gastou muito dinheiro, mas foi porque não se previram algumas situações já esperadas”, argumentou.
Francisco Lima chamou a atenção para o facto de o documento apresentar “grandes investimentos em inteligência artificial”, mas sem verbas para a ciber-segurança nem para melhorar as redes móvel e de internet dentro dos edifícios da Assembleia. O parlamentar lembrou a recente situação de uma resposta, por escrito, do Governo Regional ao Chega onde constava a palavra “bajular”, tendo sido indicado que se terá tratado de um “ataque informático” de alguém que escreveu a palavra no documento.
Francisco Lima referiu também os constantes problemas de rede de telemóvel e de internet no gabinete do Chega na Assembleia Regional, que têm causado alguns constrangimentos.
O parlamentar chamou também a atenção para o facto de as cadeiras da sala de plenário não serem minimamente cómodas para quem nelas se senta durante oito horas seguidas.
Para se melhorar o Orçamento para o próximo ano, Francisco Lima sugeriu que fossem feitas menos viagens protocolares, principalmente para fora da Região, apelando a que se opte por melhorar a velocidade da rede de internet para que os deputados possam participar através de meios telemáticos nas comissões parlamentares.
O Chega absteve-se na votação do Orçamento da Assembleia Regional para 2025, por considerar que deveriam ter sido acauteladas situações que têm dificultado o trabalho dos deputados e respectivos gabinetes, e que não têm tido a devida atenção por parte da Assembleia Regional.

JPP é contra

O JPP Açores disse que o orçamento para 2025 das despesas da Assembleia Regional dos Açores será “novamente abusivo e lesivo aos interesses dos Açorianos”.
“Não obstante o presidente da ALRAA ter alertado para o elevado custo em deslocações e estadias no ano de 2024, o que é certo é que o valor inscrito para o próximo ano, se mantem igual ao do ano em curso, percebendo-se assim que não há nenhum esforço para contenção e redução de despesas”, afirma Carlos Furtado, líder do JPP na região.
“Numa análise mais fina aos documentos, verifica-se ainda que o valor global previsto para 2025 é igual ao do ano em curso, após a revisão já feita este ano, no entanto há que salientar que as despesas de investimento foram reduzidas de 1100 para 276 mil euros, o que significa que as despesas correntes vão sofrer um aumento de aproximadamente 5%”, acrescenta.
O JPP Açores “lamenta que nenhum deputado tenha votado contra este documento e que a abstenção do Chega, segundo a intervenção de um deputado, foi justificada pelo facto do orçamento de 2025 não incluir um sistema de rede de telemóvel mais sofisticado no parlamento regional e pelo alerta de que as cadeiras da sala de plenário, devem ser substituídas por outras mais confortáveis”.
“Fica assim mais do que evidente a falta que faz um partido como o JPP na Assembleia Regional dos Açores”, conclui o partido liderado por Carlos Furtado.

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