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Cultivo de cânhamoe canábis nos Açores considerado um sucesso

Vários produtores açorianos dedicaram-se nos últimos tempos ao cultivo de cânhamo e canábis e a respectiva produção já é considerada um sucesso.
Segundo Graça Castanho, Presidente da Assembleia da Confraria Canábis Portugal, “efetivamente, nas ilhas açorianas, mobilizamos um conjunto de produtores que semearam, colheram e encontram-se, neste momento, a processar a matéria prima obtida”.
“Com o apoio do Governo Regional, no âmbito do PRR, estamos também a finalizar uma Formação sobre o Cultivo do Cânhamo nas ilhas de S. Miguel, Terceira e Pico”, acrescenta.
É neste sentido que a Confraria Internacional Cannabis Portugal, a Neuron Bonus e seus parceiros regionais, nacionais e internacionais irão realizar a IV edição da CannAzores – Fórum Transatlântico de Cânhamo e Canábis, evento de entrada livre que terá lugar no dia 4 de Outubro, na Associação Agrícola de S. Miguel, das 10h às 18h, com a participação de especialistas de várias áreas.
Esta iniciativa surge no seguimento do cultivo de cânhamo nos Açores e da formação que a Confraria ofereceu, em S. Miguel, Terceira e Pico, aos profissionais direta ou indiretamente envolvidos na produção, indústrias de transformação e comercialização do cânhamo e da canábis. Os temas/atividades em destaque, nesta IV CannAzores, serão os seguintes:
1Discussão e Análise dos Primeiros Cultivos de Cânhamo nos Açores com Autorização da DGAV e Respetivos Processos de Transformação da Matéria Prima; 2) Pedidos de Licenças para Produção de Cânhamo e Canábis nos Açores e Madeira; 3) Planos de Negócio para o Cultivo de Cânhamo e Canábis; e 4) Apresentação do Projeto CannAzores Internacional: A Canábis dos Açores para o Mundo; e 5) Mostra de Produtos Canábicos para Fins Terapêuticos. Iremos proporcionar também um Almoço Canábico pelo valor de 15 euros.
Em total alinhamento com a Agenda 2030, os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e a vasta documentação produzida pela ONU, União Europeia, FMI, Banco Mundial e a OMS, o cultivo do cânhamo, uma realidade nos Açores, é de suma importância para a economia e sustentabilidade, proporcionando a regeneração dos solos, despoluição das águas, captação de CO2, obtenção de bioplástico, biocombustível, enriquecimento de lítio, fonte para papel, material para construção civil, cordoaria, comidas, bebidas, construção civil, cosméticos, suplementos, embalagens, isolamento, telas, têxteis, medicamentos, etc., conclui a organização.

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