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Ambientalismos extremos

Para salvar o mundo abundam profetas, há dia um ex-jogador de futebol agora convertido em comentador televisivo (Gary Linneker) sugeria que as pessoas no Reino Unido gastassem apenas uma só folha de papel higiénico para salvarem o ambiente… eu ia mais longe e sugeria que não gastassem nenhuma, pena que não tenham bananeiras em terras inglesas.
Outros sugerem que devemos substituir as palhinhas por onde bebemos por outras de bambu ou similares, pois isso vai salvará o mundo.
Este orgulhoso texano, comprador de um carro “verde”, ignora que os componentes de plástico e os pneus são derivados do petróleo…

Mas se querem salvar o mundo não deixem de comprar um veículo elétrico, de reciclar os pacotes de batatas fritas e de apagar a luz do frigorífico, pessoal!
Outras das inovações mais inúteis e irritantes visa que as tampas de plástico de refrigerantes e outros não se percam no oceano naquilo que leva as pessoas a interrogarem-se “São um incómodo ou um mal necessário? Eis as tampas acopladas, o novo terror de quem bebe em garrafas de plástico.
“Não é prático”, “arranha” e “levam com a tampa no nariz”, é assim que as tampas acopladas são descritas pelos consumidores
O que mais gosto neste hipócrita campanha mundial é que a maior fonte de poluição (aviões) estão aos milhares nos céus, incluindo os Lear Jet e outros, de artistas e famosos, que foram às compras a Londres ou Paris ou Nova Iorque a qualquer hora do dia ou da semana, mas o meu velho carro a diesel é que polui!!!
Quando sobrevoei o país da última vez ninguém me disse, nem eu sabia nem voamos por cima deste monumento à estupidez humana (e árabe): o Cemitério de pneus do Kuwait que apenas por acaso é o maior do mundo! No deserto do Kuwait fica Sulaibiya, o maior cemitério de pneus do mundo. Nos últimos 17 anos, mais de 40 milhões de pneus foram despejados ali. Estas montanhas de pneus podem ser facilmente captadas em fotografias de satélite.
Esta vasta extensão, outrora uma mera lixeira para pneus usados, evoluiu para um símbolo dos desafios ambientais e das oportunidades de reciclagem. Tem de haver uma solução melhor!
Entre as muitas medidas que nos dizem ser necessárias sobressaem três: Ter uma alimentação saudável (para si e meio ambiente); cuidar das águas e reduzir o consumo (de energia). Na primeira abundam os exemplos de comida “saudável” que fica esquecida pois nem os animais esfaimados se aproximam delas… (sem falar na melancia que se desdobra como borracha ou as bananas que nunca apodrecem, um big Mac que nem mofo apanha depois de guardado meses…) Sei que já fabricam tudo artificialmente e que o futuro da humanidade será esse e congratulo-me ao entrar na 4ª idade por saber que escaparei por pouco a essa tortura. No entanto as revistas apregoam “Carne cultivada em laboratório evita abate de animais e reduz as emissões de gases estufa” e há já comida desta impressa em 3D…
Seria altura para evocar a frase ”tirem-me deste mundo que já não é o meu” como a minha mãe, quase centenária, dizia há poucos anos, antes de o Covid19 a levar em 2021…

Chrys Chrystello*

*Jornalista, Membro Honorário Vitalício nº 297713
MEEA-AJA (IFJ)

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