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Comprar casa em Ponta Delgada ficou 1,7% mais caro em Outubro

O custo médio de compra de habitação em Ponta Delgada ficou mais caro 1,7% no passado mês de Outubro.
Em Portugal manteve-se praticamente inalterado em outubro, fixando-se nos 2.733 euros por metro quadrado (m2), de acordo com o índice de preços do idealista.
Já em relação à variação anual, os preços das casas em Portugal subiram 9,4%.
Entre as capitais de distrito, Faro (4,1%), Santarém (2,7%) e Vila Real (2,1%) destacaram-se com os maiores aumentos em outubro.
Outras cidades também registaram subidas, como Guarda (1,8%), Ponta Delgada (1,7%), Beja (1,6%), Coimbra (1,3%) e Évora (1,1%). Em contraste, Lisboa (-0,3%) e Porto (0,5%) mantiveram os preços estáveis, com ligeiras variações.
Lisboa continua a ser a cidade mais cara para adquirir habitação, com um preço médio de 5.655 euros/m2, seguida pelo Porto (3.684 euros/m2) e Funchal (3.483 euros/m2).

Preço subiu no Faial
e desceu três ilhas

As cidades mais acessíveis incluem Portalegre (808 euros/m2) e Guarda (831 euros/m2).
A análise por distritos e ilhas mostra que as maiores subidas ocorreram na ilha do Faial (4,4%), Bragança (4%) e Évora (2,5%).
Em contraste, as maiores quedas foram registadas na ilha de São Jorge (-16,4%), Santa Maria (-5,9%) e ilha do Pico (-4,2%).
Lisboa (4.152 euros/m2) lidera o ranking dos distritos mais caros, enquanto os preços mais baixos se encontram na Guarda (701 euros/m2) e Portalegre (776 euros/m2).
Em outubro, três regiões registaram aumentos nos preços das casas: Madeira (0,9%), Alentejo (0,8%) e Norte (0,8%).
A região mais cara permanece a Grande Lisboa (3.788 euros/m2), enquanto o Centro (1.487 euros/m2) é a mais acessível.

Ponta Delgada bate recorde
na taxa de esforço
para arrendar casa

O acesso à habitação continua difícil em Portugal, numa altura em que os preços das casas continuam a subir a um ritmo muito superior ao dos salários.
É por isso que a percentagem do rendimento familiar necessária para levar a cabo a compra ou o arrendamento de uma habitação voltou a aumentar no último ano na maior parte das capitais de distrito portuguesas, de acordo com a análise realizada pelo idealista.
Das 20 capitais de distrito analisadas, a taxa de esforço no arrendamento aumentou em 12 cidades no terceiro trimestre de 2024 face ao mesmo período do ano passado.
Foi em Ponta Delgada onde a taxa de esforço para arrendar casa mais aumentou no último ano, passando de 52% no terceiro trimestre de 2023 para 70% no mesmo período de 2024 (+18 p.p.).
Lisboa é a cidade que requer o maior esforço por parte das famílias para arrendar uma casa, sendo necessário destinar 91% dos seus rendimentos líquidos.
Segue-se o Funchal (89%), Faro (75%), Porto (74%), Ponta Delgada (70%), Setúbal (61%), Viana do Castelo (55%), Braga (55%), Évora (54%), Santarém (52%), Aveiro (51%), Leiria (50%), Coimbra (44%), Bragança (43%), Viseu (42%) e Beja (37%).

Jovens já são 54%
nos novos
empréstimos

Os jovens até aos 35 anos representaram 54% dos novos empréstimos à habitação concedidos em Agosto, sendo este o primeiro mês desde Janeiro em que a maioria destes créditos se concentrou naquela faixa etária.
De acordo com dados do Banco de Portugal (BdP), as pessoas até aos 35 anos representaram em média 41% dos novos contratos de crédito para a compra de habitação própria e permanente realizados ao longo do primeiro semestre.
Em julho, recuaram para os 30%, tendo aumentado para os já referidos 54% em agosto, mês em que as pessoas até aos 35 anos passaram a beneficiar de isenção total ou parcial (em função do valor de aquisição da casa) de IMT e de Imposto do Selo na compra da primeira habitação.

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