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Plano para receber eventuais açorianos deportados está a ser actualizado

O Governo dos Açores vai atualizar o plano para acolher refugiados da Ucrânia, para fazer face a um eventual aumento de deportados oriundos dos Estados Unidos da América (EUA), revelou o vice-presidente do executivo
Segundo Artur Lima, o executivo de coligação não está a preparar “nada de novo”, mas a tomar uma medida “preventiva, ativa e não reativa”, perante um possível aumento do número de deportados dos EUA.
O vice-presidente do executivo açoriano, que falava aos jornalistas em Ponta Delgada, na apresentação das deliberações do Conselho do Governo, referiu que, na reunião, o secretário regional dos Assuntos Parlamentares e das Comunidades, Paulo Estêvão, distribuiu pelos membros do Governo Regional “uma proposta, um projeto, um plano, para recolher contributos”.
“Não foi nada apresentado, apenas foi distribuído pelo senhor secretário dos Assuntos Parlamentares aos membros do governo aquele que é um projeto de plano que possa vir a ser implementado. E serão também consultados os partidos com assento parlamentar”, adiantou.
Artur Lima esclareceu que “não é uma coisa” que se esteja a fazer de novo, lembrando que no início da guerra da Ucrânia a Região Autónoma dos Açores elaborou um plano e, deste modo, trata-se de fazer uma atualização do documento já existente.
“Não é uma coisa que se esteja a fazer de novo e de muito inovador. A região tem de estar preparada, e estava, e está. E, portanto, isto não é uma coisa reativa, é uma coisa ativa e preventiva que o governo tem. É a atualização de um plano que já tivemos quando foi da guerra da Ucrânia […] e que agora está a sofrer a atualização e as atualizações necessárias ao tempo que decorre”, salientou.
Pois, acrescentou, “as coisas não são as mesmas que [eram] há três anos, todo o sistema internacional e nacional mudou”.
“É necessário atualizar as redes consulares, atualizar os contactos, os procedimentos. Portanto, não é nada de novo, é uma coisa preventiva, ativa e não reativa ao que quer que seja”, disse Artur Lima.
O vice-presidente do executivo açoriano admitiu ainda que um possível aumento do número de deportados dos EUA é “uma situação que preocupa o Governo Regional”.
“Se a guerra da Ucrânia preocupou o Governo Regional e eram cidadãos que não eram portugueses, açorianos, obviamente que sendo açorianos, portugueses residentes nos Estados Unidos, se afetar a nossa comunidade, temos de ter um programa de acolhimento como tivemos para os refugiados da Ucrânia”, justificou.
Artur Lima garantiu que a região está a preparar-se para o acolhimento de algumas pessoas que possam eventualmente ser repatriadas dos EUA, como já aconteceu no passado.

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