O líder do Chega/Açores pediu “desculpas aos açorianos” pelo que aconteceu com o deputado Miguel Arruda, eleito pelo partido pelo círculo eleitoral da região, afirmando que a passagem a independente do deputado não foi o que recomendou.
“Não foi a minha posição, não foi o que recomendei, achava que uma suspensão [do mandato] seria mais legítima para o partido mas só me cabe respeitar, infelizmente, e pedir desculpas aos açorianos que tal tenha acontecido. Mas o trabalho vai continuar”, afirmou José Pacheco, em conferência de imprensa, na sede do partido, em Ponta Delgada.
O dirigente do Chega/Açores considerou que, apesar de se ter perdido o deputado eleito pelos Açores, este caso não irá influenciar as relações internas.
“Obviamente que sempre tivemos um canal aberto com Lisboa e com a Assembleia da República, e assim sempre será”, afirmou.
José Pacheco referiu que “há sempre a possibilidade de o deputado Miguel Arruda renunciar ao mandato”, estando o partido “já preparado para indicar outra pessoa”.
Referindo-se às obras no Hospital do Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada, o dirigente do Chega/Açores disse que o partido questionou o Governo Regional mas nunca obteve resposta.
Os prazos “foram sendo dilatados” e “não há nem plano nem início de obras”, o que é “demasiado grave”, acrescentou.