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Chega exige demissão de Paula Macedo de Presidente do HDES

O Grupo Parlamentar do Chega exigiu ontem que o Governo Regional tome uma posição imediata e que demita Paula Macedo, actual Presidente do Conselho de Administração do Hospital do Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada.
“São muitas as polémicas envolvendo a Presidente do Conselho de Administração do HDES, que em nada dignificam o bom nome da Saúde na Região e até do próprio Governo Regional, que deve estar acima de qualquer suspeita”, acrescenta o Chega.
“Inicialmente soube-se que Paula Macedo estava autorizada a acumular funções no serviço público – onde exerce o cargo de Directora Clínica e de Presidente do Conselho de Administração do HDES – e no sector privado. Aliás, foi o próprio Conselho de Administração do Hospital de Ponta Delgada que autorizou a acumulação de funções, quando Paula Macedo já integrava o próprio Conselho de Administração”, explica o partido.
“O Governo Regional dos Açores veio dizer que havia pareceres jurídicos que permitiam esta acumulação de funções de Paula Macedo, no HDES e em duas clínicas privadas, e a médica mantém-se ao serviço”, acrescenta.
“Agora, sabe-se que a empresa que assinou dois contratos com a Direcção Regional da Saúde para equipar o novo hospital modular com o fornecimento e montagem de uma solução integrada de terapia de infusão e para o fornecimento e montagem de torres de videocirúrgica/laparoscopia, totalizando 853 mil euros em ajustes directos, tem ligações familiares a Paula Macedo”, denuncia o Chega.
O Chega “sempre questionou as opções tomadas para o hospital modular, interrogando sobre a opção pelos ajustes directos, e mesmo pela necessidade de se construir um hospital modular. O Chega sempre disse que iria fiscalizar todo o processo envolvendo o incêndio no HDES a 4 de Maio de 2024, bem como tudo o que dissesse respeito ao hospital modular. Por isso mesmo foi marcado já um debate de urgência, na próxima semana na Assembleia Legislativa Regional, para debater toda esta questão relacionada com o HDES”.
“É urgente que o Governo Regional tome medidas e afaste todas as suspeitas em relação à Presidente do Conselho de Administração do HDES, que acumula também funções de Directora Clínica do mesmo hospital, enquanto também está autorizada a exercer em duas clínicas privadas”, conclui.

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