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Miguel Arruda acusado de fazer saudação nazi no parlamento

O dirigente do Livre, Rui Tavares, acusou o deputado não inscrito Miguel Arruda de fazer “de forma consciente e deliberada”, durante o voto, “o gesto da saudação fascista, nazi ou romana”.
O deputado negou e disse que estava apenas a esticar o braço para “sinalizar o meu sentido de voto”.
O deputado não inscrito Miguel Arruda (ex-Chega) regressou à Assembleia da República (AR) na quinta-feira, após dez dias de baixa psiquiátrica, mas, já na Sexta-feira, a sua presença foi turbulenta, não passou despercebida e deu mote a polémica.
O líder do Livre, Rui Tavares acusou Miguel Arruda de ter feito, pelo menos, duas vezes, “de forma consciente e deliberada”, durante o voto, “o gesto da saudação fascista, nazi ou romana”.
“É um facto que em qualquer parlamento europeu ou qualquer Parlamento do mundo tem uma gravidade enorme, porque é uma afronta aos valores democráticos”, apontou Rui Tavares dirigindo-se ao ‘vice’ do Parlamento Marcos Perestrello, deputado socialista que então presidia aos trabalhos do plenário.
Por sua vez, Miguel Arruda, sentado na última fila no plenário, negou as acusações feitas e reiterou que “estava só a sinalizar o meu sentido de voto”, uma vez que, segundo o próprio, o presidente da AR pode não conseguir identificar – e obriga-o a esticar o braço.
As justificações não convenceram e, em declarações aos jornalistas, o líder do Livre disse esperar que o presidente da AR, José Pedro Aguiar-Branco, leve o tema à próxima conferência de líderes, apontando que o gesto do deputado não-inscrito não deixou “absolutamente nenhuma margem para dúvida”.
O dirigente do Livre Rui Tavares acusou hoje o ex-deputado do Chega Miguel Arruda, agora não inscrito em qualquer bancada, de ter feito a saudação nazi no parlamento, quando sinalizou o seu sentido de voto.
Eleito pelo Chega nas últimas Legislativas, Miguel Arruda tinha participado pela última vez numa sessão plenária em 24 de Janeiro, quando o presidente da AR o passou a deputado não-inscrito, e, aqui, sentou-se na última fila do hemiciclo, ao lado da bancada do partido.
Porém, a escolha levou a críticas por parte do Chega, sendo que o líder parlamentar do partido, Pedro Pinto, chegou mesmo a avisar que não se responsabilizaria pelo que se poderia passar durante o plenário.
A posição não foi, no entanto, levada em consideração, e a conferência de líderes determinou posteriormente que o lugar de Miguel Arruda continuaria a ser o mesmo: na última fila do hemiciclo, no alinhamento da bancada do Chega.

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