O Coordenador Regional e cabeça de lista da Iniciativa Liberal (IL) pelo círculo eleitoral dos Açores nas eleições Legislativas, Hugo Almeida, diz que “é essencial estancar o atual êxodo populacional”, sobretudo de jovens, para que “a Região mantenha oportunidades para maximizar o seu futuro”. Após reunir com a Presidente do Conselho Económico e Social dos Açores (CESA), onde o candidato liberal discutiu os principais desafios socio-económicos da Região, destacam-se temas “como o declínio demográfico, o envelhecimento da população, as dinâmicas de emprego e desemprego e o papel da educação enquanto motor de mobilidade social e desenvolvimento económico”.
“Destaca-se da reunião a preocupação em garantir a maximização de oportunidades através do crescimento económico, como instrumento fundamental para fixar jovens na Região”, afirmou Hugo Almeida aos jornalistas, à saída do encontro com Piedade Lalanda, e citado em nota à imprensa. “Há a necessidade urgente de travar a gritante redução de população na faixa etária dos 20 aos 35 anos – uma geração com elevado potencial produtivo e a que mais pode contribuir para a dinâmica económica dos Açores”.
Entretanto, a candidatura da IL/Açores às eleições antecipadas do próximo dia 18, esteve também a indagar sobre o estado das forças de segurança pública nos Açores, tendo reunido com o Comando Regional da PSP e com o SINAPOL – Sindicato Nacional de Polícias.
“O objetivo destas reuniões era aferir as atuais condições de trabalho dos profissionais da Polícia de Segurança Pública na Região. Sou forçado a destacar o profissionalismo e dedicação dos agentes, mas não posso deixar de alertar para o estado de degradação dos edifícios onde operam”, criticou Almeida.
Apontando “falhas sucessivas da República para com os Açores” neste domínio, o cabeça de lista da IL sublinha que “a segurança é indiscutivelmente uma das funções essenciais do Estado” pelo que, defendeu, “devemos continuar a valorizar estes profissionais e as condições em que laboram, tornando a profissão mais atrativa e assegurando que a sua missão primordial – garantir a segurança dos cidadãos – continue a ser cumprida com eficácia”.
Hugo Almeida relembrou ainda que “algumas aparentes melhorias, como a redução de ocorrências, escondem uma realidade preocupante: a falta de agentes no terreno”, aliás, tal como “já reconhecido publicamente pela própria Ministra da Administração Interna, faltam cerca de 200 agentes na Região, uma lacuna grave que compromete a eficácia do trabalho policial e a segurança da população”.