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Da Cidade Eterna à Cidade de Deus Bento XVI, Cristandade, Paz, Europa e Mundo

De acordo com o “Ciência Vitae”, (Plataforma Europeia de Registo Científico), a minha Grande Área e “Domínio de Atuação” é: “Ciências Sociais – Ciências da Educação” e “Humanidades – Filosofia, Ética e Religião”.

Neste dia 9 de maio, de 2025, em que faz 75 anos, após a “Declaração de Schuman”, é Tempo de meditar sobre a Luz que promana, também para o Futuro, da Igreja Católica e do Mundo, a “Declaração” de Bento XVI, proferida em Latim, “Declaratio”, “a Língua da Igreja” Católica, Declaração proferida, no Vaticano, em Roma, a 10 de fevereiro de 2013 (MMXIII). Joseph Raztinger, eleito Papa em 19 de abril de 2005, adotou o Nome de Bento XVI, em Homenagem a S. Bento, Declarado Padroeiro e Protetor da Europa pelo Papa Paulo VI, e em Homenagem ao Papa Bento XVI, o Papa que atravessou a Primeira Grande Guerra.
Joseph Ratzinger, com o seu Génio e Santidade, sabia que a Europa, a União Europeia, estava a cair em ruínas, sem Princípios e Valores. Aquando do Tratado da União Europeia, a maior parte dos líderes de Governo dos Países da União Europeia rejeitou que no Preâmbulo do Tratado da União Europeia ficasse uma referência às Raízes greco-romanas e cristãs da Europa, no Preâmbulo, sem vínculo político-jurídico!!! Naquele Momento, a União Europeia caiu no pior dos seus precipícios. Em Rigor, a União Europeia, rejeitou Deus, como Pessoa, na Santíssima Trindade, com a Gravidade Pecaminosa que esse ato de rejeição trouxe para os Povos e para a Europa. “Faz o tronco, pagam os ramos”, afirma do Ditado, Proverbial, dos nossos Antepassados e Progenitores. Os Grandes Fundadores que estão na Génese e nos Primórdios, nos Fundamentos da União Europeia, eram Católicos. Ao contrário, a Europa tem sido uma devassa de relativismos e anticlericalismos, inóspitos e agressivos, que têm sido pasto para ideologias extremistas, e de extremistas, e hoje todos receiam uma islamização, da Europa e a Rússia não renunciou à sua mundividência marxista, como sapientemente viu, e declarou, o Saudoso Professor Doutor José Enes. Só Figuras Católicas, também como o Professor Doutor Adriano Moreira, sabem ver, a fundo, a ligação, forte, entre a Religião e as Relações Internacionais. Só esses sabem fazer verdadeira Ciência Política, com Educação, Filosofia e Religião Católica, em diálogos, plurais. S. João Paulo II muito defendeu os Direitos Humanos das Pessoas e dos Povos, a Dignidade Humana, no Direito Natural, com Fundamento em Deus, a Dignidade Humana que está antes e transcende todo o Direito Humano. S. João Paulo II defendeu, até com a Força do Sangue, os Direitos Humanos de cada Pessoa e de cada Povo, até a partir da sua dolorosa experiência, pessoal, na sua amada Polónia, invadida a leste pelos comunistas e a oeste pelos nazistas.
S. João Paulo II e Bento XVI foram Génios, ao Serviço de Deus e, bem assim, da Humanidade, criticando duramente o “capitalismo selvagem” e a “civilização de morte”. Bento XVI várias vezes afirmou que “o Homem voltou as costas a Deus” – está à vista -e escreveu que “depois do justo e bom Abel, o mundo entrou numa espiral de guerra da qual é incapaz de sair sozinho”. Quem os ouviu, a tempo? De novo, clamamos pela Paz. A Terra clama Paz e Olha para o Céu. Cristo fez – a fará – sempre, essa Ligação entre a Terra, a santificar(-se) e o Céu, que que humanizou, e humaniza, em cada Momento da História.
Cristo Chora. Cristo chorou face e sobre Jerusalém. E Jerusalém não quis ouvir. Jerusalém não acreditou. Jerusalém, a Terra Santa para Judeus, Cristãos e Muçulmanos. Sem o Divino Espírito Santo não há verdadeira eleição nem ciência. Precisamos de abrir os nossos Corações à Ciência dos sete Dons do Divino Espírito Santo. Só a Paz de Cristo é Duradoira. A Igreja Católica precisa, de novo, de Regressar à Verdade, a Jesus Cristo.
Só Deus é o Senhor da Vida, do Universo e da História.
Precisamos de Regressar ao Cuidado do Ser, em cada um de nós, em cada Irmão, Irmã, em cada Povo, na Europa, no Mundo, em Humanidade, voltada para o Alto. Não precisamos de uma Igreja em alienação, precisamos da Igreja Católica, com Vínculo a Cristo, no Mundo, mas com o Olhar para o Alto, Igreja Católica, em Cristandade, que nos ensine e mostre a Força imparável da Fé em Jesus de Nazaré, “O Filho de Deus Vivo”.
Deus é Amor, Deus é Vida, “Fonte de Toda a Santidade”.
A Verdade vence, sempre. A Mentira é destruída e esmagada pela Força do Bem, “Vitória, Tu Reinarás, Na Cruz, Tu Nos Salvarás. A Santa Cruz da Luz de Cristo. A Verdade.
Emanuel Oliveira Medeiros

“Declaração Schuman, maio de 1950
A Declaração Schuman foi proferida pelo ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Robert Schuman, em 9 de maio de 1950. Nela se propunha a criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) com vista a instituir um mercado comum do carvão e do aço entre os países fundadores.
A CECA (membros fundadores: França, República Federal da Alemanha, Itália, Países Baixos, Bélgica e Luxemburgo) foi a primeira de uma série de instituições europeias supranacionais que deram origem à atual União Europeia.
Contexto histórico
Em 1950, cinco anos depois do fim da Segunda Guerra Mundial, as nações europeias continuavam a braços com a devastação causada pelo conflito.
Os governos europeus, determinados a evitar que se repetisse uma guerra tão terrível, chegaram à conclusão de que congregar as suas produções de carvão e de aço iria tornar a guerra entre a França e Alemanha, países historicamente rivais, «não só impensável mas materialmente impossível» (Declaração Schuman)” (Cf. Sítio “União Europeia”. https://european-union.europa.eu/principles-countries-history/history-eu/1945-59/schuman-declaration-may-1950_pt, acedido a 8 de maio de 2025).

Na AUDIÊNCIA GERAL, Quarta-feira, 9 de Abril de 2008, escreve o Papa Bento XVI:

“(…)

Bento qualifica a Regra como “mínima, traçada só para o início” (73, 8); mas na realidade ela pode oferecer indicações úteis não só para os monges, mas também para todos os que procuram uma guia no seu caminho rumo a Deus. Pela sua ponderação, a sua humanidade e o seu discernimento entre o essencial e o secundário na vida espiritual, ele pôde manter a sua força iluminadora até hoje. Paulo VI, proclamando a 24 de Outubro de 1964 São Bento Padroeiro da Europa, pretendeu reconhecer a obra maravilhosa desempenhada pelo Santo mediante a Regra para a formação da civilização e da cultura europeia. Hoje a Europa que acabou de sair de um século profundamente ferido por duas guerras mundiais e depois do desmoronamento das grandes ideologias que se revelaram como trágicas utopias está em busca da própria identidade. Para criar uma unidade nova e duradoura, são sem dúvida importantes os instrumentos políticos, económicos e jurídicos, mas é preciso também suscitar uma renovação ética e espiritual que se inspire nas raízes cristãs do Continente, porque de outra forma não se pode reconstruir a Europa. Sem esta linfa vital, o homem permanece exposto ao perigo de sucumbir à antiga tentação de se querer remir sozinho utupia que, de formas diferentes, na Europa do século XX causou, como revelou o Papa João Paulo II, “um regresso sem precedentes ao tormento histórico da humanidade” (Insegnamenti, XIII/1, 1990, p. 58). Procurando o verdadeiro progresso, ouvimos também hoje a Regra de São Bento como uma luz para o nosso caminho. O grande monge permanece um verdadeiro mestre em cuja escola podemos aprender a arte de viver o humanismo verdadeiro.” (Papa Bento XVI, Cf. Sítio da Santa Sé).
Só de Santo e de Génio, sempre tão humilde, com o seu Lema Episcopal: “COLABORADOR DA VERDADE”, Luz que Ilumina o Futuro e rompe as trevas com raios de Luz.
Paulo VI afirmou “(…) E é porque o ideal da unidade espiritual da Europa é agora intangível e sagrado para os homens de hoje, para aqueles que podem agir e para aqueles que podem apenas desejar, e porque não lhes falta ajuda do alto para realizá-lo de maneira prática e providente, que quisemos proclamar São Bento Padroeiro e Protetor da Europa.” (Cf. Paulo VI, Sítio da Santa Sé, “Festa do Arcanjo São Rafael, Sábado, 24 de outubro de 1964). Eu ainda não era nascido.

Emanuel Oliveira Medeiros*
Professor Universitário
Universidade dos Açores

  • Doutorado e Agregado em Educação e na Especialidade de Filosofia da Educação
    Centro de Estudos Humanísticos da Universidade dos Açores
    Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
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