A deputada do Chega/Açores à Assembleia da República, Ana Martins, fez uma intervenção relativamente ao subsídio de mobilidade entre as regiões autónomas e o continente denunciando que o modelo actual, não passa de uma “política de fraude disfarçada de Apoio”.
De acordo com a parlamentar do Chega, “o Direito à Mobilidade, é uma obrigação constitucional, mas infelizmente o que temos assistido é um Estado que limita este direito, pois mais uma vez, o modelo actual deste governo “obriga os residentes a pagar o custo total das passagens, que muitas vezes é superior a 300€ por trajecto e, com tetos máximos de 600€ para os Açorianos e de 400€ para os madeirenses, só para depois pedir o reembolso junto dos CTT”.
Na sua intervenção a parlamentar Açoriana defende que “falar de mobilidade é falar de justiça nacional, coesão territorial, de respeito por quem vive, trabalha e paga impostos neste país”.
“A insularidade não pode continuar a ser uma barreira ao desenvolvimento, ao acesso a bens e serviços, a cuidados de saúde especializados e à ligação com o restante território nacional”, afirmou a deputada.
O Chega propõe a substituição por um modelo claro e de respeito pelos cidadãos insulares, em que os residentes das regiões autónomas paguem apenas uma tarifa fixa no momento da compra do bilhete, sendo o diferencial suportado directamente pelo Estado junto das companhias aéreas.
