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A solidariedade da Fundação Nova Era Jean Pina com os Bombeiros Voluntários da Guarda

Um dos mais importantes pilares da proteção civil em Portugal, os Bombeiros desempenham um serviço fundamental em ações de socorro decorrentes de acidentes rodoviários, combate a incêndios, desastres naturais e industriais, emergência pré-hospitalar e transporte de doentes, assim como abastecimento de água às populações, socorros a náufragos, e inúmeras ações de prevenção e sensibilização junto das populações.
Exemplos de serviço de cidadania, às vezes sem o devido reconhecimento dos poderes políticos, as corporações de bombeiros em Portugal debatem-se constantemente com grandes dificuldades, resultantes da falta de meios financeiros, que em muitos casos entravam inclusive a prestação de serviços essenciais às populações.
Ao longo dos últimos anos, muitas destas dificuldades, agravadas pelos contextos de debilidades económicas, têm sido mitigadas e ultrapassadas graças à generosidade de vários emigrantes portugueses, que um pouco por todo o território nacional são um apoio vital para o funcionamento de corporações e para a prossecução de relevantes serviços prestados pelos bombeiros às populações.
Um desses exemplos paradigmáticos, encontra-se plasmado no protocolo pioneiro e singular que no passado dia 28 de setembro, foi assinado entre a Fundação Nova Era Jean Pina, uma relevante instituição luso-francesa, constituída em 2019 pelo empresário português João Pina, radicado na região de Paris, um dos mais dinâmicos e beneméritos empresários portugueses em França, a mais numerosa das comunidades lusas na Europa. E, a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários Egitanienses – Bombeiros Voluntários da Guarda, uma corporação centenária fundada em 1876, com o lema “Periculis Ire Obviam” (“enfrentar o perigo”), que se constitui como uma peça estruturante no serviço prestado à população da cidade mais alta de Portugal.
Alicerçando a missão da Fundação Nova Era Jean Pina, no lema da instituição “Solidariedade em Movimento”, o emigrante natural do concelho da Guarda, conhecido empresário de sucesso na área da construção civil, tem dinamizado ao longo dos últimos anos inúmeros projetos de solidariedade para com pessoas desfavorecidas e vulneráveis, como seniores, crianças institucionalizadas e desempregados na pátria de origem e de acolhimento.
O recente protocolo estabelecido pela instituição de solidariedade luso-francesa, assume-se no conjunto dos vários projetos dinamizados pela Fundação Nova Era Jean Pina, como um dos mais importantes e simbólicos. No ano, em que a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários Egitanienses – Bombeiros Voluntários da Guarda assinala o seu 150.ºaniversário, o protocolo assinado pelo presidente da Fundação Nova Era Jean Pina no Salão Nobre Dr. Álvaro Guerreiro, no quartel dos Bombeiros Voluntários Egitanienses (Guarda), assenta as bases de cooperação entre as partes, visando a atribuição, por parte da Fundação, de bens alimentares, produtos de higiene e bebidas aos Bombeiros; a promoção conjunta de iniciativas sociais e culturais que beneficiem a comunidade local; e o reconhecimento da Fundação como entidade benemérita de interesse público.
No decurso da cerimónia de assinatura do protocolo, os representantes da corporação centenária, uma das mais antigos do país, nomeadamente, Fábio Pinto, presidente da Direção da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários Egitanienses, André Pina, adjunto do comando, e Álvaro Guerreiro, presidente da Comissão de Honra das comemorações dos 150 anos dos Bombeiros da Guarda, confluíram na linha discursiva do ilustre filho da terra, que “o protocolo representa um marco para os Bombeiros Voluntários da Guarda e para a Fundação Nova Era Jean Pina”.
Nesse sentido, o espírito e missão da Fundação Nova Era Jean Pina, vertido nesta nova parceria firmada com os Bombeiros Voluntários da Guarda, contexto que alteia o empresário luso-francês João Pina, como um dos mais dinâmicos beneméritos da diáspora portuguesa, inspira-nos a máxima da poeta e escritora Iara Schmegel: “Bombeiros, aqueles que acendem a chama da esperança”.

Daniel Bastos

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