No 1º trimestre de 2024, foram transacionadas 9 932 habitações no Norte correspondentes a 30,0% do total, mais 1,2 p.p. face ao período homólogo, revelou ontem o INE.
As regiões Centro, Península de Setúbal e Região Autónoma dos Açores, com, respectivamente, 5 376, 3 125 e 591 transacções, registaram igualmente acréscimos nas respectivas quotas regionais, 1,0 p.p., 0,4 p.p. e 0,1 p.p., pela mesma ordem.
No Oeste e Vale do Tejo, contabilizaram-se 3 088 transações, correspondentes a um peso relativo de 9,3%, idêntico ao do mesmo período de 2023.
Na Grande Lisboa, transacionaram-se 6 334 unidades, ou seja, 19,1% do total, menos 0,2 p.p. em termos homólogos.
O Algarve, com um total de 2 305 vendas, correspondentes a 7,0% do total, foi a região que mais decresceu em termos de quota relativa, menos 1,9 p.p..
No Alentejo e na Região Autónoma da Madeira, foram vendidas 1 630 e 696 habitações, respectivamente, sendo que, em ambos os casos, observaram-se reduções homólogas nas respetivas quotas relativas, -0,2 p.p. e -0,5 p.p., pela mesma ordem.
No trimestre de referência, o valor das habitações transacionadas na Grande Lisboa fixou-se nos 2,2 mil milhões de euros, 32,5% do total, traduzindo-se num acréscimo homólogo de 0,7 p.p..
No Norte e na Península de Setúbal, as habitações transacionadas somaram 1,7 mil milhões de euros e 629 milhões de euros, respetivamente, aos quais corresponderam pesos relativos de 25,1% e 9,3%, pela mesma ordem.
Em ambos os casos, registaram-se aumentos das respectivas quotas relativas de 1,6 p.p. no Norte e 0,6 p.p. na Península de Setúbal.
O Centro, com um valor de 625 milhões de euros (9,3% do total), apresentou igualmente um aumento da sua quota (+0,4 p.p.). O valor das habitações transacionadas no Algarve ascendeu a 733 milhões de euros, sendo a região onde se observou a maior redução da quota regional (-2,9 p.p.), para um total de 10,9%.
No Alentejo, as vendas de alojamentos totalizaram 179 milhões de euros, representando 2,7% do total (-0,2 p.p. em termos homólogos).
Na Região Autónoma da Madeira, as habitações transacionadas contabilizaram 161 milhões de euros, enquanto na Região Autónoma dos Açores fixaram-se em 90 milhões de euros, 2,4% e 1,3%, do montante total, respetivamente.
No período de referência, a Grande Lisboa, o Oeste e Vale do Tejo e a Região Autónoma dos Açores, ainda que tenham registado taxas de variação homólogas de sinal negativo no que respeita ao número de transações, -5,1%, -3,7% e -1,3%, respectivamente, evidenciaram um crescimento no valor das transações de 0,1%, 4,2% e 4,1%, pela mesma ordem.