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7 Câmaras Municipais vão mudar de presidente nas próximas autárquicas

Mais de um terço dos 308 presidentes de câmara do país estão impedidos de uma recandidatura nas próximas eleições autárquicas devido à limitação de mandatos, a maior parte dos quais de municípios socialistas.
A pouco mais de um ano das autárquicas, neste momento são 105 (do total de 308) os presidentes de câmara que não se podem recandidatar nas próximas autárquicas devido ao limite imposto por lei de eleição em três mandatos consecutivos à frente do mesmo município.
Pelo menos outros 28 que estavam nesta situação de fim de ciclo deixaram entretanto o cargo livre para a sucessão dos seus vice-presidentes, já a pensar nas eleições do próximo ano, um fenómeno que tem vindo a acontecer sobretudo nos últimos meses.
Do total de presidentes em final de mandato, 54 são socialistas, 30 do PSD (sozinho ou coligado), 12 do PCP-PEV (de um total de 19 câmaras desta coligação), três do CDS-PP (de seis municípios), um é o único presidente do Juntos Pelo Povo (JPP), Filipe Sousa, autarca em Santa Cruz, na Madeira, e cinco são independentes, entre os quais Rui Moreira, que está de saída da presidência da Câmara do Porto.
Onze municípios mudam de presidente em Santarém (sete do PS, três do PSD e um do PCP-PEV), nove no Porto (cinco do PS, três do PSD e o independente Rui Moreira), oito em Viseu (cinco socialistas e três do PSD), sete em Portalegre (três do PS, dois do PSD e dois do PCP) e outros sete nos Açores (quatro do PS, um do PSD, um do CDS-PP e outro independente).
O CDS-PP, que sozinho tem actualmente a presidência de seis câmaras municipais, vai ter de encontrar substitutos para três, sendo um deles Luís Silveira, presidente da Câmara de Velas, na ilha de S. Jorge.
Além de Rui Moreira, no Porto, há ainda outros quatro municípios que estão a ser dirigidos por movimentos independentes e que terão de mudar de presidente, entre os quais Décio Natálio Pereira, na Calheta de S. Jorge.
Há distritos onde as mudanças de presidentes têm de ocorrer na maioria dos concelhos, com destaque para Castelo Branco, onde sete dos actuais 11 presidentes de câmara estão em fim de ciclo (Fernando Jorge, autarca de Oleiros em terceiro mandato, já tinha renunciado em maio de 2023 por motivos de saúde), e para a Madeira, onde ainda têm de sair seis do total de 10 autarcas (o presidente de Câmara de Lobos, Pedro Correia, estava no terceiro mandato e já saiu por ter sido eleito deputado).
Bragança é o único distrito sem presidentes em final de ciclo, depois da saída dos três autarcas que tinha nestas condições.
Dos eleitos para um terceiro mandato em 2021, já saíram por diversos motivos pelo menos 28 presidentes, muitos dos quais na sequência das últimas eleições legislativas e europeias.

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