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58% dos nascimentos fora do casamento Natalidade baixou nos Açores 1,3%

A natalidade aumentou no ano passado em quase todas as regiões do país, com excepção do Norte (-0,8%) e das regiões autónomas dos Açores (-1,3%) e da Madeira (-0,6%), acaba de revelar o INE.
Nas restantes regiões NUTS II, o aumento foi superior ao valor nacional (+2,4%), tendo o Algarve registado o maior acréscimo (+9,2%), seguido da Península de Setúbal (6,3%).
Em contrapartida, o Alentejo registou o menor acréscimo (+0,9%), abaixo do valor nacional.
Em 2023, a proporção de nados-vivos nascidos fora do casamento, isto é, filhos de pais não casados entre si, diminuiu para 59,5% (60,2% em 2022), representando, pelo nono ano consecutivo, mais de metade do total de nascimentos em Portugal.

Maioria dos nascimentos
fora do casamento

A proporção de nados-vivos nascidos fora do casamento foi inferior ao valor nacional (59,5%) nas regiões Norte (55,3%), Centro (58,6%), Grande Lisboa (58,6%) e Região Autónoma dos Açores (58,0%).
Em 2023, 66,1% do total de nascimentos foram de mães com idades dos 20 aos 34 anos, 32,0% de mães com 35 e mais anos e 1,9% de mães com menos de 20 anos.
Entre 2014 e 2023, registou-se um decréscimo, de 1,1 pontos percentuais (p.p.), na proporção de nados-vivos de mães com idades inferiores a 20 anos.
E, apesar de em 2023, por relação a 2022, se ter verificado uma descida na proporção de nados-vivos de mães com 35 ou mais anos, ao longo do período em análise, verificou-se um aumento de 3,6 p.p. na proporção de nados-vivos de mães com idades acima dos 35 anos.
A idade média da mãe ao nascimento de um filho (independentemente da ordem do nascimento) foi 32,1 anos e a idade média da mãe ao nascimento do primeiro filho foi 30,6 anos.
Entre 2014 e 2023, registou-se um aumento de 0,6 anos na idade média ao nascimento de um filho e na idade média ao nascimento do primeiro filho.

Mortalidade diminuiu
nos Açores

Em 2023, registaram-se 118 295 óbitos de residentes em território nacional, menos 6 016 do que em 2022 (124 311), o que representa um decréscimo de 4,8%.
Do total de óbitos, 59 034 foram de pessoas do sexo feminino e 59 261 do sexo masculino.
A mortalidade diminuiu em todas as regiões NUTS II, com decréscimos superiores ao registado a nível nacional nas regiões Centro (-5,6%), Oeste e Vale do Tejo (-4,9%), Alentejo (-5,7%) e regiões autónomas dos Açores (-12,6%) e da Madeira (-10,6%).
A maioria dos óbitos ocorreu em idades avançadas: 86,3% dos óbitos corresponderam a pessoas com 65 e mais anos e mais de metade (60,1%) a óbitos de pessoas com 80 e mais anos.
Entre 2014 e 2023, foram registados decréscimos nas proporções de óbitos de pessoas com idades inferiores a 65 anos e com idades dos 65 aos 79 anos, de, respetivamente, 2,3 e 1,6 p.p. Em contrapartida, verificou-se um aumento de 3,9 p.p. na proporção de óbitos de pessoas com 80 e mais anos de idade.

Morre-se mais novo nos Açores

Em 2023, também nas regiões NUTS II, a maior proporção de óbitos ocorreu no grupo etário dos 80 e mais anos, representando mais de 50% da mortalidade em todas as regiões, com exceção da Região Autónoma dos Açores (48,7%).
Nas regiões Centro, Oeste e Vale do Tejo e Alentejo, a proporção de óbitos deste grupo etário foi superior à nacional (respetivamente 64,9%, 63,8% e 65,0%, contra 60,1%).
Em 2023, registaram-se 210 óbitos de crianças com menos de 1 ano (menos 7 do que em 2022). A taxa de mortalidade infantil passou de 2,6 para 2,5 óbitos por mil nados-vivos entre 2022 e 2023.

Saldo natural
negativo

O aumento do número de nados-vivos e o decréscimo do número de óbitos determinaram um desagravamento do saldo natural, de -40 640 em 2022 para -32 596 em 2023.
Todas as regiões NUTS II registaram um desagravamento do saldo natural.
A região Norte foi aquela onde se verificou o saldo natural negativo mais acentuado (-11 031) e a Região Autónoma dos Açores onde se registou o valor menos negativo (-327).
A Grande Lisboa foi a única região NUTS II a registar um saldo natural positivo (+461).

País com saldo positivo
de 2,4%

No conjunto do país, em 2023, nasceram com vida 85 699 bebés de mães residentes em Portugal, o que representa um acréscimo de 2,4% (mais 2 028 nados-vivos) relativamente ao ano anterior.
Do total de nados-vivos, 59,5% nasceram fora do casamento, isto é, eram filhos de pais não casados entre si.
Naquele ano, registaram-se 118 295 óbitos de pessoas residentes em território nacional, menos 4,8% (menos 6 016) do que em 2022, e registaram-se 210 óbitos de crianças com menos de 1 ano (menos 7 do que em 2022), o que se reflete numa diminuição da taxa de mortalidade infantil, de 2,6 para 2,5 óbitos por mil nados vivos entre 2022 e 2023.

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