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Debates, Eleições, Praia Centro

Pouco, ou mesmo quase nada, tenho assistido à campanha eleitoral para as próximas eleições da Assembleia da República a realizar no próximo mês de Maio. Vou-me reservando aos resumos proporcionados pela comunicação social sobre os debates entre os principais políticos concorrentes a este ato eleitoral.
Do que leio ou ouço, pouco se diz em relação aos problemas do país, ou às soluções de alternância para a falta de habitação, cuidados de saúde, da educação ou aumento dos salários de miséria para a maioria dos portugueses. Numa só palavra. Desigualdades sociais, cada vez mais afirmadas entre a população mais frágil, que lá vai encontrando alternativa para uma vida melhor através da emigração, deixando para trás a sua terra e, quantas vezes também, os seus mais queridos.
Passam-se os debates, com o apoio de alguma famigerada comunicação social, à procura do mais corrupto! Dos bens adquiridos e, de que modo? Do seu passado enquanto governantes, mais propriamente do mal cometido, do que do bem exercido! Logo se concluindo, que todos têm telhados de vidro, ficando os eleitores na dúvida, se valerá a pena sair de casa para votar de novo nesta classe política, cada mais desacreditada.
Sucedem-se os atropelos à democracia pelos chamados partidos do poder, contribuindo para o crescimento do radicalismo, fenómeno aproveitado pelo descontentamento das populações com a atual governação.
No conforto do meu lar, vou continuar alheio a essa palhaçada (deixem passar o termo) de debates e habituais visitas dos candidatos. Ações que vão consumindo com essas andanças, grandes recursos económicos, que tanta falta fazem à saúde, à educação e à habitação para os mais pobres.
Irei sim, como sempre fiz, colocar o meu voto no dia 18 de Maio. Exercício de cidadania que deve ser feito por todos os portugueses com esse direito.
Enquanto isso, vou-me preocupar no momento, com a cidade da Praia da Vitória, nomeadamente com o seu centro urbano, cada vez mais desertificado. Não sendo por acaso, a mudança de uma Farmácia e de uma Agência de Viagens para os seus extremos, como já fizeram tantos outros.
Fazem-se promessas para a solução, as quais se vai verificando ao longo do tempo, que não passam de simples intenções inconclusivas!
Passando da intenção ao realismo, talvez valha a pena fazermos a seguinte pergunta: Quem é o investidor que vem de fora (dos de casa, nada se espera…) para investir no centro de uma cidade, onde não tem gente, não passam carros e está cercada por parquímetros?
O Poder Local podia, se quisesse, minimizar essa ausência. Trazendo algumas das suas valências para o centro da cidade, fazendo uso por exemplo, da casa Dr. Eugénio Neves, adquirida há tantos anos e aberta apenas para as festas da cidade…
Só mesmo pura ilusão, para quem acredita, que depois das asneiras que se fizeram, das oportunidades que se perderam, ainda é possível num futuro próximo, mesmo que por magia, dar uma volta ao centro da nossa cidade!
A memória de Vitorino Nemésio vai trazendo alguma dinâmica à cidade no aspeto cultural, verificando-se o crescimento dos mais variados eventos nos diversos espaços reservados para o efeito. Congratulo-me! Só que uma cidade não pode viver só de cultura. Precisa sobretudo de crescimento! E esse, só acontece, com novas infraestruturas, maior comércio e vinda de mais pessoas!

Fernando Mendonça

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