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CGTP-IN/Açores recusa a privatização de empresas públicas essenciais à Região

A CGTP-IN/Açores considera ser contrário à salvaguarda da companhia e da economia regional o recente anúncio do Governo Regional da separação da assistência em escala da SATA – handling, uma operação que, no entender da estrutura sindica “visa a sua privatização e facilitar a privatização da própria SATA”.
No seguimento desta posição, acrescenta a representação sindical “ser evidente que a privatização da SATA será desastrosa para os Açores, o Governo Regional revela a sua desorientação. Primeiro, garantia que a privatização seria para corrigir a dívida da SATA – entretanto, já foi obrigado a reconhecer que a dívida seria assumida pela Região. Depois, era o negócio que estava no bom caminho – entretanto, já reconheceu que pode ter de avançar para negociação particular, porque está demonstrado o prejuízo que o Governo Regional sempre se recusou a reconhecer. Finalmente, revela desespero, ao afirmar que ou a companhia é privatizada, ou será encerrada, indicando não perceber qual o papel da companhia no desenvolvimento económico e social dos Açores, essencial na mobilidade e na vida das famílias e das empresas”.
A CGTP-IN diz-se igualmente preocupada com as notícias sobre o processo de privatização de empresas públicas que prestam serviços essenciais à Região – Atlânticoline, IROA, IAMA, Portos dos Açores, Lotaçor, SEGMA, Globaleda e Teatro Micaelense. E este propósito lança o alerta “os compromissos que o Governo Regional estabelecera com os trabalhadores destas empresas surgem agora desrespeitados, o que lança maiores inquietações em quem as coloca ao serviço dos Açores. Com esta opção política, ficarão em causa serviços públicos essenciais, o desenvolvimento equilibrado das ilhas e a saúde das contas públicas – ao contrário do que alega o Governo Regional”.
A terminar a nota de imprensa, ressalva que “nunca o interesse público ficou a ganhar com a alienação de património estratégico. Muito pelo contrário, ficou sempre condicionado o desenvolvimento económico e social, a autonomia e a própria soberania. Razões de sobra para, como tem afirmado a CGTP-IN/Açores, interromper estes processos e implementar uma política de defesa destas empresas e de valorização dos seus trabalhadores – que são quem as põe a funcionar.
Perante tal, diz a CGTP-IN/Açores que, em articulação com os seus sindicatos, irá ser reactivada a Plataforma das Estruturas Representativas dos Trabalhadores das Empresas Públicas Regionais de Serviços.

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