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Vasco Cordeiro propõe a revisão do regime de apoio a actividades culturais

O candidato do PS a presidente do Governo dos Açores nas eleições legislativas regionais, Vasco Cordeiro, acusou o executivo insular (PSD/CDS-PP/PPM) de maltratar a cultura e anunciou a revisão do regime de apoio a actividades culturais.
“A cultura foi maltratada neste Governo, a começar pela incapacidade de decidir, a incapacidade de fazer aquilo que deveria ser feito nessa área, simplesmente até de decidir os pedidos de apoio que havia nesse sector”, afirmou Vasco Cordeiro, lembrando que os agentes culturais da região, reiteradamente, “disseram que foram maltratados”.
O cabeça de lista pelos círculos de São Miguel e de compensação falava aos jornalistas na freguesia de São Bento, concelho de Angra do Heroísmo (ilha Terceira), à margem de um bailinho de Carnaval da terceira idade.
As danças e bailinhos de Carnaval da ilha Terceira são manifestações de música e teatro popular tradicionais e integram o Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial de Portugal.
Segundo o candidato, o PS propõe “uma revisão completa do Regime Jurídico de Apoio a Actividades Culturais”, considerando que é “necessário reformular” este sistema de apoios, para, por exemplo, garantir uma distinção entre apoios de curto e longo prazos ou para actividades pontuais ou plurianuais.
“É necessário também reformular, por completo, o papel que a cultura pode ter no desenvolvimento das nossas comunidades e é necessário vê-la numa perspectiva integrada, em articulação” com as áreas da educação, economia ou ação social, porque “pode, efectivamente, ser um factor importante” para o seu desenvolvimento e progresso, defendeu.
Questionado se é preciso mais verbas para o sector, Vasco Cordeiro, que foi presidente do Governo Regional dos Açores entre 2012 e 2020, respondeu que “é preciso, sobretudo, que os agentes culturais tenham à sua disposição um quadro [jurídico] claro e preciso”, assim como de um governo que traga estabilidade e que “decida e que faça aquilo que é preciso fazer”.

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