Se Foi El-Rei D. Dinis
Que fez tudo quanto quis
Ajudando o lavrador
Pareceu ser forre-tinha
Assim mostrou a Rainha
Com Milagre da flor
Começando seu Reinado
Ao aparecer papel
Pôs pergaminho de lado
Casou com D. Isabel
Quanto ao nosso “Lavrador”
Este Rei de Portugal
Foi dotado de um valor
De relevo Mundial
Pensou muito na Marinha
E seu desenvolvimento
Lá D. Diniz com calminha
Deu o seu consentimento
Como era a primeira vez
D. Dinis propositado
Contratou um Genovês
Manuel Pessanha chamado
Se foi em expedição
Que Ilhas, não encontrou
Guardou-as no coração
E a Reinar continuou
Promulgou e deu louvores
Aos Fidalgos com firmeza
Lá por serem lavradores
Não perdiam a Nobreza
Nas suas composições
Fez bons versos e cantigas
Mas Leis com Ordenações
Sempre teve algumas brigas
Nestas guerras do passado
D. Diniz, Filho e Irmão
Conta-se do Filho amado
Que Rainha pôs a mão
Entre amor, Paz e Guerra
E uma vida complicada
Ao andar de terra em terra
Também teve vida amada
El-Rei aos filhos bastardos
Disse o Povo e no papel
Lá foram mais bem tratados
Dos que de D. Isabel
História não esqueceu
Se é assim que se diz
Fez hoje anos que morreu
O grande El-Rei D. Diniz
João Sardinha