Foi no jantar-comício que decorreu anteontem à noite, na Urzelina, em São Jorge, que o líder do Chega-Açores, José Pacheco, manifestou que cada ilha dos Açores deve manter a sua integridade “e não ser próspera atacando outras ilhas. São Jorge não pode ser prejudicada para haver mais investimento no Corvo ou nas Flores. Cada ilha deve ter investimento à sua dimensão”.
Por isso mesmo, defendeu que os Açores deveriam ter um círculo eleitoral único, já que – com excepção de São Miguel, Terceira e São Jorge – cada ilha com menos população elege “apenas dois deputados por apenas dois partidos”.
Aos presentes, José Pacheco lembrou o que o Chega defende para os Açores: acabar com o Rendimento Social de Inserção, com o assistencialismo, mas também com o esbanjamento do dinheiro público, com uma companhia aérea que diariamente dá prejuízo a cada açoriano, com as nomeações e compadrios.
Perante tais propostas, no dia 4 de Fevereiro “é o dia que o Chega presta contas ao seu patrão: o Povo”, esperando um grande Grupo Parlamentar.
Já o futuro da governação “vai demorar o tempo necessário”, pois o Chega “não quer negócios com o Partido Socialista”, mas também não vai abdicar das suas bandeiras, se for abordado pela Coligação, disse.