O Comando Regional dos Açores da PSP informou ontem que a Divisão Policial de Ponta Delgada, por intermédio de policias da Brigada de Investigação Criminal da Lagoa, deteve um homem, de 29 anos, natural e residente na freguesia de Santa Cruz, concelho da Lagoa, pela presumível autoria de um crime de tráfico de estupefacientes.
No âmbito do referido inquérito, a Brigada de Investigação Criminal da Lagoa deteve, em flagrante delito, o principal visado pela investigação, inicialmente associado à venda de canábis, após ter sido intercetado e localizado na posse de várias doses de liamba destinada à venda direta a consumidores, tendo nesta ocasião sido aplicada ao arguido a medida de coação de obrigação de apresentações periódicas perante as autoridades e a proibição de contactos com toxicodependentes.
No entanto, a investigação prosseguiu e no decorrer desta foi possível recolher novos elementos de prova que vieram associar o suspeito à venda de drogas duras, particularmente droga sintética, o qual era sistematicamente contactado, no Largo do Chafariz, por vários consumidores deste tipo de substâncias, em absoluto desrespeito pelas medidas decretadas pelo Juiz de Instrução Criminal de Ponta Delgada.
Assim, foi montada uma operação policial, na qual foram cumpridos mandados de busca domiciliária e não domiciliária em outros espaços utilizados para a prática do crime, tendo sido possível localizar e apreender doses de droga sintética, várias munições de arma de fogo, entre outros objectos que implicam fortemente o arguido no crime sob investigação.
Após ter sido presente novamente a interrogatório judicial no Tribunal de Ponta Delgada, o arguido aguardará o desenrolar do processo sujeito à medida de coacção mais gravosa – a prisão preventiva.
O Comando Regional da PSP dos Açores, aproveita para destacar os resultados operacionais alcançados em mais uma investigação relacionada com o tráfico de estupefacientes no concelho da Lagoa, em estreita articulação e na dependência funcional do Ministério Público de Ponta Delgada, visando a repressão, mas sobretudo a prevenção de uma actividade que tem tido um impacto significativo na degradação dos níveis de segurança da comunidade açoriana, conclui uma nota policial enviada ao nosso jornal.