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Candidata do BE às nacionais defende reforço dos apoios sociais

Joana Bettencourt, primeira candidata do Bloco à Assembleia da República pelos Açores, destaca a importância dos apoios sociais para combater a pobreza e para promover o sucesso escolar e a integração no mercado de trabalho da população mais frágil.
O Bloco propõe o reforço dos apoios sociais e o aumento da sua abrangência.
Numa visita ao projeto “As nossas Quintas”, do Centro de Desenvolvimento e Inclusão Juvenil da Cáritas da Ilha Terceira, Joana Bettencourt salientou a importância de projectos que trabalham para a autonomização e capacitação pessoal e profissional dos jovens e afirmou que “são necessárias políticas sociais fortes” para que “ninguém seja deixado para trás”.
A candidata do Bloco assinala que os Açores são a região mais pobre do país – com 26% da população em risco de pobreza – e considera que os apoios sociais que existem actualmente são insuficientes para dar resposta a este problema.
“O subsídio de desemprego, o rendimento social de inserção e o abono de família não chegam a muitas pessoas, que são deixadas para trás”, por isso “precisamos de outras políticas sociais nacionais”, disse a candidata.
O Bloco defende o reforço do subsídio de desemprego, que deve ter o salário mínimo como referência, e defende o alargamento do abono de família a todas as crianças, independentemente do escalão.
Além disso, o Bloco propõe também a criação de um novo apoio que unifique os apoios sociais existentes, como o RSI e o subsídio social de desemprego.
Joana Bettencourt lamentou a estigmatização de que os beneficiários do Rendimento Social de Inserção são alvo, particularmente pelos partidos de direita, que “passam a vida a falar nisso como se os beneficiários do RSI fossem criminosos”. “Isso não é aceitável”, disse a candidata, que salientou que a maioria das pessoas que recebe este apoio social “são crianças e idosos que precisam mesmo de apoio”.
“Estamos a falar de um apoio que só é atribuído em situações de extrema pobreza”, acrescentou.
Questionada sobre a necessidade de haver mais fiscalização relativamente à atribuição do RSI, Joana Bettencourt afirmou que é necessária a mesma fiscalização que se exige a qualquer apoio público que seja atribuído às famílias e às empresas.
“Não se pode é continuar a estigmatizar e a fazer do RSI o grande problema e o grande crime da nossa sociedade”, concluiu a candidata do Bloco de Esquerda.

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