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Joana Bettencourt (BE) defende combate às alterações climáticas socialmente justa

O Bloco de Esquerda considera que é preciso estar preparado para enfrentar os efeitos das alterações climáticas e ao mesmo tempo implementar medidas urgentes para uma transição energética socialmente justa.
Joana Bettencourt, cabeça de lista do BE às legislativas de Domingo pelos Açores, salienta que é preciso prosseguir o caminho de redução das emissões de carbono e avançar mais depressa com o aumento da produção de energias renováveis.
“Neste caminho da transição energética, é preciso proteger as populações mais desfavorecidas, por isso o Bloco propõe que o IVA da eletricidade desça para a taxa mínima”, acrescenta.
“Isso representa, numa factura de 100 euros, uma redução de 12 euros”, explica Joana Bettencourt, que salienta que é uma proposta muito mais abrangente do que a do PS – que quer uma redução do IVA apenas numa pequena parte da factura.
A candidata do Bloco diz ainda que é necessário que as empresas petrolíferas, que é “quem lucra milhões com a emissão de dióxido de carbono para a atmosfera”, tenham que ser chamadas “a contribuir mais para a transição energética”.
Ainda no que diz respeito à energia, Joana Bettencourt recorda que os Açores são a região do país em que há mais pobreza energética. Por isso é necessário garantir “apoios nacionais fortes para que as pessoas possam ter melhores condições de vida nas suas casas”.
Numa visita ao porto das Ribeiras, na ilha do Pico, que foi afectado pelo furacão Lorenzo, a candidata do Bloco destacou que é necessário ter cada vez mais atenção à protecção das populações e das infraestruturas que estão em situação de vulnerabilidade em relação aos fenómenos meteorológicos extremos, que, com as alterações climáticas, serão cada vez mais frequentes. Joana Bettencourt considera também que é necessário exigir avanços na reparação dos estragos provocados pelo furacão Lorenzo nos Açores, para os quais houve um compromisso do Governo da República de pagar 85%, e critica PS e PSD por – quer no Governo Regional, quer no Governo da República – não terem sido capazes de avançar com a reparação de estragos que ocorreram em 2019 e que ainda persistem.

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