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Folk Azores acusa SATA de pôr em risco Festival

A falta de voos de ligação desde Lisboa para a ilha Terceira e aumentos das tarifas em 200%, face ao valor praticado em 2023, para os voos dos grupos estrangeiros que pretendem participar no Folk Azores 2024, “põe em causa a realização deste, naquele que já foi considerado o maior festival internacional de folclore de Portugal e referência internacional”, anunciou ontem a organização.
“Este factor, torna-se incomportável para os grupos estrangeiros conseguirem chegar à ilha Terceira, considerando, que cada grupo paga a totalidade da viagem desde o seu país de origem”, sublinha a organização do festival, acrescentando que “o absurdo chega a ser o facto de ser mais barato fazer uma viagem desde Lisboa até à ilha Terceira, com passagem pela ilha de São Miguel, do que um voo directo para a Ilha Terceira, em que envolve mais 2 voos nos Açores em aviões limitados em termos de espaço”.
A organização do Folk Azores 2024 conseguiu negociar com a TAP, ainda em Setembro de 2023, “no entanto os lugares disponibilizados apenas alocam 3 grupos nos poucos voos disponíveis pela companhia aérea nacional, por um preço mais baixo do que ano passado, sendo que o restante espaço já está esgotado”.
Em 2023, apesar da descida de financiamento por parte do Governo Regional, em que a organização se viu constrangida em manter a realização deste evento internacional, a SATA contudo disponibilizou 2 voos em exclusivo para os participantes no evento, que ficaram totalmente lotados, com ligação directa entre Lisboa e a ilha Terceira com uma tarifa mais baixa que a praticada este ano, o que permitiu aos grupos estrangeiros viajar pelo valor de 220,47 euros por passageiro incluindo taxas e bagagem, explica ainda a organização.
Depois de revelar que contactou com várias entidades do Governo Regional para encontrar uma solução, a organização afirma que “considerando a intransigência da SATA face ao quase monopólio que tem nas ligações da ilhaTerceira com o exterior e com todas as consequências que dai advém, e inoperância aos pedidos de apoio ao Folk Azores por parte do Governo Regional dos Açores, o mesmo corre sérios riscos de não se voltar a realizar num futuro muito próximo.
A Direcção do COFIT não perdeu a esperança na ajuda governamental em manter este evento, pelo que solicitou uma audiência com o Sr. Presidente do Governo Regional e com a Sra. Secretária Regional da Educação, Cultura e Desporto, às quais não obteve qualquer resposta até à presente data”.

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