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Viagem-mundi

Uma volta rápida pelo planeta há-de despertar em qualquer um de nós apreensão e perplexidade. São muitos os condicionalismos a trabalhar para o aumento exponencial do pessimismo militante. Os líderes mundiais estão nervosos e sabem que um passo em falso pode consubstanciar-se em pesadas consequências para o futuro coletivo. A ameaça mais difícil de enfrentar é possivelmente a ameaça nuclear. Ocidente e Rússia têm travado um diálogo crescente de tensão e ameaça que ultrapassou a fronteira da razão e do decoro diplomático. Uns dirão que Putin faz bluff. Outros dirão que é uma séria ameaça à segurança mundial. Portanto, se onde houver fumo, há fogo, podemos esperar um cenário complexo para os próximos tempos.
Mas a nossa viagem poderia continuar pelo Médio Oriente. O povo palestino sofre há demasiado tempo. Sofre devido ao Hamas e agora devido à atividade militar israelita. Seria tempo de parar e fazer um balanço, cuidar dos feridos e dos sobreviventes, e mais tarde, se necessário fosse, retomar a intervenção belicosa.
E, súbito, pulamos até à Venezuela, que vive a realidade da maior miséria que um regime populista de esquerda poderia alcançar. À boa maneira marxista, os venezuelanos estão a braços com uma crise identitária profunda, as instituições democráticas são uma miragem, apenas asseguram que o petróleo os salvará.
A viagem hoje termina aqui. Mas continua amanhã.

Luís Soares Almeida*

*Professor de Português
[email protected]

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