A pesca descarregada nos portos dos Açores aumentou em Fevereiro, contrariando o mês anterior, em que se tinha registado uma quebra.
De acordo com os dados agora revelados pelo SREA, foram descarregados nos portos açorianos 385.148 quilos de peixe, quando no mesmo mês do ano passado tinham sido 368.093 quilos.
No conjunto dos dois primeiros meses do ano foram descarregados 650.149 quilos de pescado, menos do que no período homólogo do ano passado, que registou 708.020 quilos.
Quebra
em Janeiro
Em Janeiro deste ano registou-se uma quebra na pesca, sendo capturadas 265 toneladas de pescado, ou seja, um decréscimo de 24,0%, sobretudo consequência do menor volume de carapau e carapau negrão, cavala e peixe-espada, segundo o boletim mensal do INE.
Já as 225 toneladas da R. A. da Madeira representaram um aumento de 2,1%, devido essencialmente ao maior volume de atuns e peixe-espada capturados na Região.
Em Janeiro de 2024, também o volume de capturas de pescado em Portugal diminuiu 9,5% (+32,4% em Dezembro), justificado pela menor captura de peixes marinhos, bem como de moluscos e crustáceos.
Às 4 873 toneladas de pescado correspondeu uma receita que totalizou 21 580 mil euros, valor que representou também um decréscimo de 11,1% (+16,7% em Dezembro).
O volume de peixes marinhos capturados a nível nacional foi 3 443 toneladas e teve um decréscimo de 9,8% (+34,6% em dezembro).
Menos
carapau
Para esta situação contribuíram as menores quantidades de carapau e carapau negrão (-14,2%), com 815 toneladas, biqueirão (-93,3%), com 36 toneladas e sardinha (-58,9%), com apenas 10 toneladas capturadas ao abrigo do Despacho N.º 42 DG/2023 de 15 de dezembro).
Pelo contrário, houve um maior volume de tunídeos (+61,9%), com 331 toneladas, cavala (60,3%), com 596 toneladas e peixe-espada (+18,4%) com 361 toneladas capturadas no mês em análise.
O volume de crustáceos (67 toneladas) teve uma diminuição de 8,2%, devido sobretudo à menor quantidade de caranguejos, santola e perceves.
As 1 360 toneladas de moluscos representaram igualmente um decréscimo de 8,6%, sendo de destacar o menor volume de polvo, choco e pota, bem como de bivalves, nomeadamente cadelinhas, longueirão e mexilhão.