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Arquipélago inaugura no dia 20 de Abril duas novas exposições

“A Chuva Padrão” é o nome da exposição interpretativa da obra de Medeiros Cabral que inaugura no próximo dia 20 de Abril pelas 16h00 no Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas. Simultaneamente, a sala expositiva 3, o “project room” dedicado a artistas açorianos ou residentes nos Açores, acolhe a exposição “Terreno/Earthly” de Mariana Sales Teixeira.
A exposição de Medeiros Cabral pretende dar uma nova abordagem ao trabalho deste artista precocemente falecido aos 24 anos de idade.
Para além de incluir o seu conhecido tríptico “A História”, a exposição será composta também por um conjunto de obras que abordam os diversos temas e materiais que fizeram parte das suas preocupações e o acompanharam ao longo do seu percurso, bem como desenhos desde os iniciais até aos últimos realizados na Escola Superior de Belas Artes do Porto onde estudava à data do seu falecimento.
Inclui ainda documentação, fotografias, objectos pessoais e escritos do artista que fazem parte do acervo da família, os quais nunca foram antes expostos, sendo assim a primeira vez que serão partilhados com o público.
Por sua vez, Mariana Sales Teixeira ocupará o espaço onde a passagem do tempo se fará notar devido à utilização de matéria da natureza que, naturalmente, irá perdendo a sua forma inicial, transformando-se, em conjunto com algumas peças concebidas pela artista.
Segundo a artista, «”Terreno” tanto confia à dimensão sinónima do mundano, do corpóreo e da ordem da matéria tanto como à sua relação inevitavelmente permeável com a da dimensão do espiritual, ou do sagrado e do etéreo.
Diz-se de terreno: propriedade; imóvel; que visa a exploração – também retórica – do usufruto, criação ou produção de sustento.
“Terreno”, assim intitulada a exposição, é um lugar temporário, numa experiência de levantamento de campo para um fictício Almanaque para a autodecomposição pessoal.
Apresenta um conjunto de objectos, obras e matérias – tudo matrizes – epígrafes, montes de tropos, signos com vínculos secretos que trouxe na bagageira do meu carro desde o continente até à ilha que sempre me foi casa. Esse conjunto apresenta-se como um glossário paratextual da minha prática e investigação artística, exposto aqui – entre um norte-sul-este-oeste da sala 3 – e que se abre a outras leituras».

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