Edit Template

A PAZ FLORIU

Há meio século eu parti
Tinha a vida ainda em flor
E o tempo não pesava
Fui cumprir o meu dever
Retirado pelas garras
Dos velhotes do poder
Aprender o ódio a guerra
E sair da minha terra
Armado para matar
Mas porquê? Eu perguntava
Mas ninguém me respondia
Era assim mesmo, era assim
Deixar tudo e partir
Sem certeza de voltar
Eu era apenas um número
Era alguém que disparava
Quer fosse direito ou torto
Estivesse vivo ou morto
Para nada mais contava
Mas eu não me conformava
Não era nenhum herói
E não sabia odiar
Preferia trabalhar
A favor desta terra
Porque não fazer da guerra
A primavera da paz
E o dia mais feliz
Que na altura eu vivi
Foi quando a paz floriu
Em cravos naquele Abril
Gilberto Bernardo

Edit Template
Notícias Recentes
Governo aprova plano regional para gerir secas e escassez de água nos Açores e cria comissão de resposta rápida
Governo terá de investir 1 779 M€ entre 2025 e 2050 para atinguir a neutralidade carbónica nos Açores
Federação de Bombeiros dos Açores receosa com eventuais limitações orçamentais para 2026
José Manuel Bolieiro sublinha importância do “diálogo” e defende “estabilidade” para viabilização do Orçamento de 2026
Abertas candidaturas para empresas açorianas integrarem a Web Summit 2025
Notícia Anterior
Proxima Notícia

Copyright 2023 Diário dos Açores