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Afinal PS diz que votação do Plano “está em aberto”

O PS/Açores ainda não decidiu como vai votar o Plano e Orçamento da Região para 2024 e o assunto “está em aberto” até ao dia da votação no Parlamento regional, foi ontem anunciado.
“Obviamente que nós não ignoramos o que aconteceu no último Sábado no Hospital do Divino Espírito Santo e que merece da nossa parte também um compromisso, uma resposta, uma solidariedade”, afirmou Carlos Silva, deputado regional e membro do Secretariado do PS açoriano, referindo-se ao incêndio que atingiu a unidade hospitalar de Ponta Delgada.
O socialista, que falava aos jornalistas no final de uma reunião do Grupo Parlamentar com a Direcção da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada, no âmbito das jornadas parlamentares centradas na análise e discussão das propostas de Plano e Orçamento Regional para 2024, referiu que o partido “está disponível para o diálogo e aberto a ser parte da solução”.
E prosseguiu, ainda sobre os documentos: “Portanto, até ao dia da votação, esse assunto está em aberto”.

A análise dos documentos

Na Segunda-feira, na sessão de abertura das jornadas, André Rodrigues, Vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS na Assembleia Legislativa e candidato às eleições europeias, considerou que o Governo Regional “insiste em apresentar um Orçamento em tudo semelhante” ao que foi reprovado pelo Parlamento em Novembro de 2023.
“Quem em Março passado anunciou que não negociaria estes documentos com o PS foi o Presidente do Governo. Quem preferiu negociar estes documentos à porta fechada com o Chega foi o Presidente do governo. É, por isso, o presidente do Governo o único responsável pelo rumo politicamente irresponsável que escolheu”, reforçou.
Carlos Silva esclareceu que na Segunda-feira o partido transmitiu, na abertura das jornadas, “uma análise dos documentos que estão disponíveis”.
“Estes documentos nada têm a ver com o que aconteceu também no último Sábado [no hospital] e, portanto, o nosso compromisso é em ser parte da solução. Estamos abertos ao diálogo e, até ao dia da votação, o nosso sentido de voto está em aberto”, sublinhou.
Questionado sobre se o PS poderá abster-se na votação, o deputado respondeu que os socialistas estão “disponíveis para ser parte da solução”: “Estamos disponíveis para o diálogo e, portanto, nós não colocamos de parte qualquer sentido de voto, desde que haja esse compromisso e esse sentido de missão.”
“Este é um momento particularmente difícil e que envolve da parte de todos, incluindo dos partidos políticos, um esforço adicional na procura de soluções. E nós cá estaremos para ser parte da solução”, insistiu o dirigente.

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