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Novo Comandante Geral da PSP é natural de Santa Maria

O superintendente Luís Miguel Ribeiro Carrilho foi Segunda-feira indigitado pela Ministra da Administração Interna para dirigir a PSP, em substituição do superintendente-chefe José Barros Correia que estava nomeado desde Setembro do ano passado.
Uma mudança de cadeira pouco pacífica com o diretor nacional exonerado a dizer que nunca colocou o lugar à disposição e que a decisão é da “exclusiva iniciativa” da Ministra.
Filho de dois beirões (e de pai polícia), nasceu em Vila do Porto, na ilha de Santa Maria, nos Açores.
Cinco anos depois foi viver para Praia, em Cabo Verde, onde ficou dois anos, altura em que se mudou para Lisboa.
A ascendência de Luís Carrilho ao mais alto cargo dirigente da PSP é um processo natural, depois de um percurso nacional e internacional que o distingue como um dos polícias mais experientes e competentes.
Vários países já o condecoraram em reconhecimento pelo seu contributo para a paz no mundo, com destaque para os louvores atribuídos pelas Nações Unidas, pelo Estado de Timor-Leste e pelo Governo de Espanha, entre outros.
Foi precisamente em 2001, em Timor, que Luís Carrilho deu nas vistas ao desempenhar a missão de porta-voz das Nações Unidas quando o país ia às urnas pela primeira vez de forma livre e directa eleger o seu primeiro Governo democrático.
A forma pacífica e ordenada como tudo decorreu deveu-se também a Luís Carrilho que manteve com os profissionais da comunicação social, de todo o mundo, uma relação que deixou marcas.
Foram várias as missões de risco em países com instabilidade política, destacando-se os vários anos em que esteve ao serviço da ONU. Luís Carrilho será, seguramente, o polícia português com uma mais vasta experiência internacional.
O superintendente ocupava, até à data, o cargo de Comandante da Unidade Especial de Polícia (UEP).
O director nacional exonerado, em mensagem enviada a todo o efetivo da PSP, escreveu: “Hoje, pelas 18h45, a sra. Ministra da Administração Interna, juíza conselheira Margarida Blasco, comunicou a minha exoneração, sendo esta decisão da sua exclusiva iniciativa”.
O Presidente do Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol) realçou que a exoneração do diretor nacional da PSP foi uma surpresa, num momento em que os sindicatos aguardam uma “proposta séria” do Governo para iniciar o processo negocial.
“Foi uma decisão que nos apanhou de surpresa. Não estávamos à espera de que num momento tão crucial para a Polícia de Segurança Pública em que estamos, inclusive neste impasse negocial”, sublinhou à agência Lusa Armando Ferreira, apontando que o superintendente-chefe José Barros Correia já disse que a iniciativa para a exoneração foi “exclusivamente governativa”.

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