O Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e do Notariado (STRN) vai mover acções contra o Estado por falta de condições dignas de trabalho.
A decisão foi revelada em conferência de imprensa convocada pela estrutura sindical, que denunciou com exemplos, o estado de profunda degradação perigo e insalubridade das instalações em que trabalham os funcionários dos Registos Centrais, na rua Rodrigo da Fonseca, em Lisboa, e também na Conservatória de Ribeira Grande, na ilha de São Miguel, Açores.
Considerando que os trabalhadores dos Registos e do Notariado estão sem condições dignas de segurança e higiene no trabalho, o presidente do STRN, Arménio Maximino, expôs fotografias que atestam as condições destas instalações, conforma documentamos.
O STRN deu conta também de que deram entrada nos tribunais administrativos duas ações contra o Instituto do Registos e Notariado, tutelado pelo Ministério da Justiça, para exigir o mínimo de dignidade de condições de trabalho e segurança naqueles locais, após vários relatórios da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) e de entidades sanitárias e de saúde terem alertado para a situação que coloca em perigo os funcionários que lá trabalham.
Esta semana, concretamente no dia 4 de Junho, o Presidente do STRN, Arménio Maximino, é recebido em audiência pela ministra da Justiça, aguardando com natural expectativa o encontro com Rita Alarcão Júdice, em que irá exigir medidas concretas para solucionar o caos em que o sector se encontra.