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Açores têm de beneficiar de uma excepção para se manterem produtos regionais, defende José Pacheco

Os Açores devem beneficiar de uma excepção, ao nível Europeu, para que os produtos regionais possam continuar a ser produzidos de forma tradicional e possam ser beneficiados em detrimento de outros que chegam de fora da Região.
Foi com esta mensagem que José Pacheco, candidato do CHEGA pelos Açores às eleições europeias de 9 de Junho, abordou comerciantes e consumidores com quem se cruzou no Mercado da Graça, em Ponta Delgada, explicando que a Europa não pode ter “dois pesos e duas medidas”.
Especificando que o grau de exigência da União Europeia é diferente conforme os países, José Pacheco deu o exemplo da aplicação de produtos fito-farmacêuticos nos produtos horto-frutícolas. “Nos Açores, dávamos uma calda à planta do nosso maracujá, mas agora já não se pode fazer, é preciso tirar um curso para poder aplicar produtos com químicos. Mas a mesma fruta que vem de França, por exemplo, leva os mesmos químicos sem exigências”, referiu.
O candidato do CHEGA ao Parlamento Europeu entende que “estamos a condicionar a pequena produção local”, e continuamos de mão estendida para a Europa que se assume como a grande ditadora de regras que nem todos têm de cumprir. “Nos Açores somos sempre os simplórios a quem tudo é proibido e criam-se dificuldades aos comerciantes e aos produtores”, acrescentou José Pacheco que apontou para uma banca com fruta para dar o exemplo do limão branco. “Limão branco que vem do continente, laranja que vem do continente, quando esta terra sempre foi grande produtora de citrinos. Algo está errado quando andamos de mão estendida para a Europa a querer ser bons alunos e a cumprir com todas as regras que nos impõem”, disse.
É por isso que defende que os Açores devem beneficiar de uma excepção, “pelo grau de natureza que temos, pela pouca poluição que temos, tem de haver uma excepção que diz que neste lugar da Europa, as coisas funcionam muito melhor, com condições de sanidade”. José Pacheco refere que não podem continuar a proibir uma série de químicos nos nossos produtos tradicionais, quando os mesmos chegam do estrangeiro sem se saber de que forma são cultivados.
Além de uma excepção para os Açores, o candidato do CHEGA entende que os produtos regionais devem ser promovidos e consumidos em todas as ilhas, pois a pequena economia de escala será mais proveitosa devido ao consumo interno do que apostando na exportação.
“Que se crie um transporte marítimo adequado às nossas ilhas. Não produzimos em grande escala, não precisamos de ter navios de grande dimensão. Temos de saber promover o produto regional junto dos comerciantes e consumidores da região. Andamos a dar subsídios para importação de produtos que vêm de partes incertas quando, por exemplo, a nossa meloa de Santa Maria não chega a todas as ilhas e é vendida às grandes superfícies por tostões”, destacou José Pacheco.

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