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Preço dos imóveis em S. Miguel sobe 29% num ano

O preço médio dos imóveis à venda na ilha de S. Miguel aumentou 29,3% de Junho do ano passado para Junho deste ano.
A ilha onde se verificou o maior aumento de preços num ano foi S. Jorge, com +45,45%, numa média de 297 mil euros.
Em S. Miguel a média também atingiu os 297 mil euros, enquanto a outra ilha com maior aumento foi a da Graciosa, com mais 23,53%, numa média de105 mil euros.
Os dados foram publicados pelo Imovirtual, portal imobiliário de referência, que divulga o seu barómetro relativo à evolução dos preços médios anunciados de arrendamento e venda em Portugal.
Os dados agora partilhados referem-se ao comparativo de Maio com Junho deste ano e com o período homólogo de Junho de 2023.

As ilhas onde desceram os preços

Algumas ilhas registaram descidas nos preços médios:
Ilha do Corvo: -72.88% (160.000 euros para 80.000 euros);
Ilha do Pico: -0.50% (199.000 euros)
As ilhas com o maior aumento no preço de venda em Junho face ao mês anterior foram:
Ilha de São Miguel: +4.21% (285.000 euros para 297.000 euros);
Ilha Terceira: 3.89% (180.000 para 187.000 euros);
Ilha das Flores: +0.34% (148,500.00 euros para 149,000.00 euros);
As ilhas com a maior diminuição no preço de venda em Junho face ao mês anterior foram:
Ilha do Corvo: -20.00% (100,000.00 euros para 80,000.00 euros);
Ilha da Graciosa: -16.00% (125,000.00 euros para 105,000.00 euros);
Ilha do Pico: -11.56% (225.000 euros euros para 199.000 euros);
Ilha de Santa Maria: -0.61% (155,950.00 euros para 155,000.00 euros);
Os preços mais baixos para comprar casa em junho nas ilhas foram na Ilha do Corvo (80.000 euros), Ilha da Graciosa (105.000 euros), e Ilha das Flores (149.000 euros).
Os preços mais altos foram registados na Ilha de São Miguel (297.000 euros).
Relativamente à designação do imóvel, verifica-se que comprar um apartamento, actualmente, está 16% mais caro do que o mesmo período em 2023, enquanto uma moradia teve uma subida de 21%, face ao período homólogo.
De acordo com Sylvia Bozzo, “os dados do Imovirtual demonstram que, apesar das medidas governamentais e esforços para estabilizar o mercado, a crise habitacional continua a ser um desafio significativo. É crucial que se desenvolvam políticas mais abrangentes para garantir uma habitação adequada e acessível a todos.”

Aumento médio no valor das rendas

Em relação ao valor médio dos imóveis para arrendar, verifica-se um aumento na renda média de 52.50% em comparação com Junho do ano passado, estando 525 euros mais caro.
Houve também um aumento de 12.96% em relação ao mês anterior, fixando-se agora em 1.525 euros.
Ainda quanto às rendas, o INE divulgou ontem as estatísticas das regiões do país, verificando-se que no 1.º trimestre de 2024 (dados provisórios), a renda mediana dos 25 472 novos contratos de arrendamento em Portugal atingiu 7,46 euros/m2.
Este valor representa um crescimento homólogo de 10,5%, inferior ao observado no trimestre anterior (11,6%).
Quando comparado com o 1.º trimestre de 2023, o número de novos contratos de arrendamento aumentou 0,9%.
A renda mediana por m2 de novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares nos Açores fixou-se nos 5,20 euros, abaixo da média nacional.

Número de novos contratos diminuiu

A média mais baixa das rendas é de 3,40 euros, em Trás os Montes.
Em relação ao trimestre homólogo, a renda mediana aumentou em todas as sub-regiões NUTS III. As rendas mais elevadas registaram-se na Grande Lisboa (12,12 euros/m2), Península de Setúbal (9,29 euros/m2), Algarve (8,78 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (8,13 euros/m2) e Área Metropolitana do Porto (8,11 euros/m2).
No 1.º trimestre de 2024, verificou-se um aumento homólogo da renda mediana nos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, destacando-se, com crescimentos iguais ou superiores a 15%, Guimarães (19,5%), Vila Nova de Famalicão (18,3%), Coimbra (15,2%) e Braga (15,0%).
Lisboa apresentou a maior renda mediana (15,25 euros/m2), embora uma taxa de variação homóloga (4,9%) inferior à nacional (10,5%).
O número de novos contratos diminuiu, em relação ao trimestre homólogo, em 13 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, evidenciando-se o Funchal (-11,5%), Oeiras (-11,4%), Seixal (-10,9%), Guimarães (-10,6%) e Sintra (-10,0%).

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