O presidente do município do Nordeste, António Miguel Soares, procedeu à inauguração da obra de requalificação do parque e jardim envolvente à Ponte dos Sete Arcos, no âmbito das comemorações de mais um aniversário do concelho.
Este espaço, referiu o autarca, “que outrora se encontrava em evidente estado de degradação, era um triste cartão de visita para os nossos visitantes e um local pouco convidativo para o lazer e convívio da nossa população. Cientes da importância deste local, da sua relevância para a identidade e o bem-estar dos locais e visitantes, a Câmara Municipal do Nordeste tomou a iniciativa de o requalificar, devolvendo-lhe a dignidade e o esplendor que sempre mereceu”.
“Face à alteração da regulamentação de segurança para os parques infantis, não foi possível reconstruir o parque infantil que antes ali existia”, sublinhou o presidente da Câmara do Nordeste, que referiu que “nesta circunstância optou-se por oferecer um parque de lazer”.
“As novas condições criadas vieram permitir a oferta de um espaço de lazer que proporciona a interacção social, o convívio familiar e o bem-estar físico dos utentes, por ser um local aprazível de contemplação da natureza e da centenária Ponte dos Sete Arcos”, explicou.
A requalificação deste espaço nobre da Vila do Nordeste “foi também uma forma de prestarmos uma merecida homenagem a todos os nordestenses que perderam a vida em defesa da Pátria”, referiu António Miguel Soares.
Assim, foi idealizado e erguido no local um memorial dedicado aos jovens militares nordestenses que perderam a vida em combate, “possibilitando a existência também de um ambiente de reflexão e memória, onde fosse possível recordar os entes queridos, perpetuar a sua memória, dando a conhecer aos nossos filhos e netos as histórias de vida, demasiado curta, de quem um dia largou tudo e agarrou na bandeira e na arma para defender o seu país”, referiu António Miguel Soares.
“Este memorial também homenageia aqueles que, mesmo sobrevivendo, continuam ainda hoje a sofrer com a recordação da guerra, da morte, do sofrimento e dos seus camaradas caídos e todos os seus familiares e amigos que perderam alguém ou que sofreram com alguém as mazelas físicas e psicológicas que a guerra provoca”, acrescentou o autarca.