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Ideias Há Muitas – A Sé contra o Arcanjo

Nome incontornável do processo autonómico açoriano, Álvaro Monjardino, a par com Mota Amaral e outros notáveis, deixou-nos recentemente, e o seu nome e legado contrasta na exata medida por oposição aos que se têm manifestado inimigos declarados do referido processo. Essas vozes têm surgido sobretudo na ilha Terceira, coincidentemente depois de se saber da decisão da Google em amarrar os cabos de conectividade na ilha de São Miguel. Vieram as virgindades do altar da Sé arregimentar e mobilizar massa crítica contra a ilha do Arcanjo, mas em total vão. Em vão porque na Terceira há muito mais gente inteligente do que se possa imaginar, gente simples e solidária, subtraindo aquela que se acha “tecnicamente inatacável e intelectualmente superior”, para citar o poeta.
Monjardino vai fazer-nos falta. A sua envergadura e visão de longo alcance deixa-nos mais pobres intelectualmente, sobretudo porque a nossa Autonomia necessita de muito mais do que ações pontuais avulsas e desconexas de um bem maior que é o direito do povo açoriano dispor de condições, recursos e determinação para se desenvolver com harmonia, paz e prosperidade.
E se de editoriais novecentistas a roçar o insulto estamos conversados, falta finalmente questionar e expor as forças vivas terceirenses que se opõem ao desenvolvimento da ilha de São Miguel. Não serão assim tantas, mas por terem acesso à palavra timbrada, decidem discorrer sobre o que não percebem e, pior, do que não acreditam e não sentem. Açores livres e prósperos não é uma modinha. É uma crença e um desígnio. E são todos por um e um por todos.

Luís Soares Almeida*

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