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Chega lamenta falta de capacidade na construção

O Chega diz que tem sido bastante crítico relativamente ao excesso de proibições junto à orla costeira – e nas demasiadas áreas ecológicas, agrícolas, e afins – que têm bloqueado a construção e o desenvolvimento local.
“Algo que será ainda mais vincado na ilha de São Miguel quando for aprovado o Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC), que esteve em consulta pública até 3 de Setembro, e que vai impedir novas construções até 500 metros da orla costeira”, denuncia.
O Grupo Parlamentar do Chega visitou a freguesia da Ribeira Quente, no âmbito das Jornadas Parlamentares em São Miguel, onde denunciou que a maioria das freguesias costeiras da ilha vão ser impedidas de ter novas construções até 500 metros para o interior.
No caso da Ribeira Quente o caso é ainda mais paradigmático, referiu o líder parlamentar do Chega Açores, José Pacheco, que indicou que toda a freguesia fica no raio dos 500 metros da proibição das novas construções. Além disso, pelas questões orográficas da própria freguesia, além desses 500 metros há montanha, o que impossibilita que se construa, levando a que jovens casais que desejem ficar na sua terra natal não o possam fazer.
“O Chega luta para que se construa mais habitação, que é um dos grandes problemas destas ilhas. A habitação é uma forma de fixar população nas suas freguesias e nas suas próprias ilhas, mas já há PDM’s muito restritivos, há reservas agrícolas e reservas ecológicas onde não é possível construir. Agora com esta proibição – que deve ser aprovada, tal como já aconteceu na ilha Terceira – vai ser ainda mais complicado”, referiu José Pacheco.
Os parlamentares, que estiveram acompanhados pelo deputado do Chega na Assembleia da República, Miguel Arruda, entendem que os Açores não podem perder mais população.
“Os políticos têm de aprender a trabalhar a favor das pessoas e não contra as pessoas. Neste momento o que está em causa é proibir novas construções num espaço de 500 metros desde o mar. 500 metros é muito e as nossas freguesias costeiras – as mais apetecíveis por razões óbvias – vão deixar de ter gente porque não pode haver novas construções. Já Chega de tanta proibição”, concluiu José Pacheco, segundo nota enviada ao nosso jornal.

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