O presidente do Chega, André Ventura, anunciou que o partido “vai votar contra” a proposta do Orçamento do Estado para 2025 por não se rever no documento.
Destaca que o documento, que classifica como um “desastre” e uma ”fraude” a nível de impostos, “tira com uma mão e dá com a outra”.
André Ventura acusa o Governo de uma “enorme traição” à Direita por se aliar ao Partido Socialista (PS) e classifica a proposta apresentada pelo Executivo de ser uma “fraude e um logro fiscal”.
Por isso, anunciou: o Chega vai votar contra o Orçamento do Estado, já na generalidade.
“É um voto irrevogável, que assinala uma enorme traição cometida à Direita”, afirma.
Ao longo da conferência de imprensa a partir da sede do Chega, André Ventura assinala que o partido não se revê no documento e acusa o Governo, que entende estar em “combate político”, de seguir a “mesma lógica” dos orçamentos socialistas”.
“Cobrar mais, fazer poucas mudanças, desagravar pouco e distribuir pelos mesmos de sempre. A mesma lógica que levou António Costa a oito anos de poder e que levou ao estado do país em que nos encontramos hoje”, disse.