Em Setembro, todas as regiões do país registaram crescimentos nas dormidas, tendo os maiores aumentos sido observados nos Açores (+9,0%), no Centro (+6,2%) e no Norte (+4,6%), revela o INE.
A RA Madeira e o Algarve apresentaram crescimentos mais modestos (+0,1% e +0,9%, respetivamente).
As dormidas de residentes aumentaram no Centro (+6,3%), no Algarve (+2,1%) e no Norte (+0,1%).
Nas restantes regiões registaram-se decréscimos, com maior expressão na RA Madeira (-8,0%), no Oeste e Vale do Tejo (-5,4%) e na Península de Setúbal (-4,9%).
As dormidas de não residentes registaram crescimentos em todas as regiões, sendo mais expressivos na RA Açores (+13,6%) e na Península de Setúbal (+10,9%).
Em setembro, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,59 noites) continuou a diminuir 0,4% (-2,0% em Agosto), mas subiu nos Açores.
Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na RA Madeira (4,68 noites) e no Algarve (3,99 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,78 noites) e no Oeste e Vale do Tejo (1,81 noites). Em setembro, a estada média dos residentes (2,09 noites) aumentou 0,3% e a dos não residentes (2,85 noites) decresceu 1,1%.
A estada média dos não residentes foi mais longa do que a dos residentes em todas as regiões, com exceção do Alentejo.
A RA Madeira registou as estadas médias mais prolongadas por parte dos não residentes (4,99 noites), enquanto o Algarve registou as estadias mais longas por parte dos residentes (3,64 noites).
A taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (57,5%) diminuiu em setembro (-0,2 p.p., após +0,5 p.p. em Agosto).
A taxa líquida de ocupação-quarto (69,7%) registou um aumento de 0,3 p.p. (+0,7 p.p. em Agosto).
Em setembro, as maiores diminuições da taxa de ocupação-cama registaram-se no Norte (-0,9 p.p.), no Alentejo (-0,8 p.p.) e na Grande Lisboa (-0,7 p.p.).
O crescimento de maior magnitude registou-se na Península de Setúbal (+1,7 p.p.).
As taxas de ocupação-cama mais elevadas registaram-se na RA Madeira (73,9%), seguida da Grande Lisboa (65,9%) e da RA Açores (61,5%), enquanto as mais baixas ocorreram no Centro (38,7%), no Alentejo (42,4%) e no Oeste e Vale do Tejo (44,8%).