A democracia exige respeito. Ao desconsiderar o nome de Elon Musk com um gratuito “f*#! Y%*”, a denominada primeira-dama do Brasil desrespeitou um cidadão estrangeiro que uma relevância inescrutável, e é provavelmente o homem mais rico do mundo. E mesmo que Rosângela da Silva se esteja nas tintas para o dito-cujo, milhões de brasileiros, assim como milhões de estadunidenses, e quiçá milhares de milhão no mundo inteiro, não olharão para este pífio episódio como de má memória e profundamente antidemocrático.
Rosângela da Silva não é uma brasileira qualquer, é a mulher do presidente Lula, um casal que nos habituou já a um discurso de defesa dos pobrezinhos e descamisados mas que pauta o seu percurso por desvarios financeiros e relações pouco claras no que se refere ao poder público.
Janja, como é conhecida, tem sido acusada de fuga ao fisco e de viver de um ordenado de mais de 17 mil reais pago pelo Estado brasileiro. Não bastasse, reclamou um gabinete formal para a esposa do presidente da República – ela prórpia. Num país em permanente colapso social, desejar um gabinete formal e oficial por ser esposa do presidente é uma futilidade que não lembra à pior esquerda, que, quero crer, também tomará de um veemente “f*#! Y%*” a Janja. Ou isso, ou a esquerda de todo o mundo é toda igual, complacente para com os tropeções éticos do seu próprio discurso.
Não obstante essa forma despudorada de fazer política, não é aconselhável no momento político por que passam as nações. Janja, a mulher do presidente Lula, disse o que não devia e fez o inaconselhável. Retrate-se!
- Professor de Português
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