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Há 65 casas de luxo para venda em S. Miguel e com grande procura

Há casas de luxo à venda em quase todos os cantos de Portugal, incluindo nos Açores, mas há zonas do país que despertam mais interesse do que outras, por vários motivos.
Os dados mais recentes do idealista/data revelam que Lisboa e Setúbal são os distritos mais procurados de todos por quem pesquisa casas à venda por mais de 1 milhão de euros.
Apesar de Lisboa, Porto e Faro concentrarem mais de metade da oferta, todos os distritos e ilhas portuguesas contam, pelo menos, com uma casa de luxo à venda.
E tem-se assistido a cada vez mais habitações com preços acima de 1 milhão de euros a chegar ao mercado: contavam-se mais de 21 mil imóveis no final de 2024, mais 23% face há um ano e o maior valor registado desde 2019 no idealista/data.
Há também uma alta procura de casas premium para comprar na ilha de São Miguel e noutras zonas do país mais calmas para viver, conjugando em harmonia a realidade de cidades mais pequenas com a tranquilidade da natureza.
A procura no final do ano na nossa região era alta no final de 2024, registando 65 casas de luxo à venda, segundo a plataforma idealista.
Embora o crescimento da procura não tenha sido linear (tendendo a cair no final de cada ano), nos últimos três meses de 2024 a busca por habitações premium situou-se num dos níveis mais elevados dos últimos seis anos.
A procura por residências exclusivas mais elevada de todas foi registada nos primeiros três meses de 2023, altura em que o fim dos vistos gold para investimento imobiliário foi anunciado pelo antigo Governo socialista de António Costa no seu pacote Mais Habitação.
Quando a medida entrou em vigor, em Outubro, registou-se uma queda anual de 10% e trimestral de quase 22%.

Há menos casas para arrendar em P. Delgada

A atividade de arrendamento contraiu em meados do ano passado, o que pode ser justificado quer pela falta de oferta, quer pelos novos estímulos à compra de casa (queda dos juros ou isenção de IMT Jovem).
Segundo a plataforma idealista, este menor dinamismo no arrendamento, a par da maior rentabilidade nos imóveis comprados para arrendar e chegada de novos empreendimentos imobiliários ao mercado, podem ajudar a explicar o facto de a oferta de casas para arrendar em Portugal ter aumentado 59% no final de 2024 face ao que estava disponível no mesmo período de 2023, segundo revela a análise de dados do idealista, o principal Marketplace imobiliário do sul da Europa.
Entre as 18 capitais de distrito analisadas (e com amostras representativas), o stock de casas para arrendar aumentou em 16 cidades.
Foi mesmo Aveiro que liderou o aumento na oferta de arrendamento habitacional nos últimos doze meses, tendo registado o aumento expressivo de 111%.
Também há mais casas para arrendar em Braga (80%), Lisboa (72%), Faro (72%), Leiria (70%), Funchal (66%), Porto (63%) e Coimbra (59%). Com aumentos anuais da oferta inferiores a 50%, estão Viana do Castelo (44%), Setúbal (43%), Bragança (38%), Castelo Branco (28%), Santarém (24%), Beja (14%), Vila Real (12%) e Guarda (11%).
As únicas duas cidades onde se registou uma queda do número de casas disponíveis para arrendar foi em Portalegre (-14%) e em Ponta Delgada, nos Açores (-5%).
A realidade é semelhante nos distritos e ilhas portugueses: no último ano, houve um aumento do número de casas para arrendar em 17 dos 18 territórios, com Aveiro a ter o aumento mais expressivo (+85%).
A lista de distritos e ilhas com maiores aumentos da oferta de habitação disponível para arrendar segue com Viana do Castelo (79%), Beja (76%), Braga (65%), Porto (64%), Faro (63%), Leiria (60%), Coimbra (60%), Lisboa (58%), Castelo Branco (51%), Santarém (49%), ilha da Madeira (46%), Setúbal (38%), Vila Real (35%), Guarda (29%), Portalegre (29%) e Bragança (12%).
Por outro lado, o stock desceu na ilha de São Miguel (-80%), sendo o único distrito/ilha analisado onde há menos casas para arrendar neste período, conclui a plataforma idealista.

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