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PS preocupado com situação financeira da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Porto

Os deputados do Grupo Parlamentar do Partido Socialista/Açores eleitos pela ilha de Santa Maria manifestaram “profunda preocupação com as dificuldades financeiras que a Santa Casa da Misericórdia de Vila do Porto enfrenta atualmente, bem como a carente falta de respostas na área da solidariedade social por falta de resposta do Governo Regional”.
Joana Pombo Tavares e João Vasco Costa falavam à margem de uma reunião com o Provedor daquela instituição, que transmitiu aos deputados “as dificuldades financeiras e operacionais da instituição e a necessidade de medidas urgentes para garantir a manutenção dos serviços sociais essenciais à comunidade”.
A deputada Joana Pombo Tavares destacou a necessidade urgente de reforçar os apoios às respostas sociais na ilha, sublinhando que o atual modelo de financiamento está desajustado face aos custos reais das instituições.
“O valor padrão atribuído aos utentes não acompanha os sucessivos aumentos dos vencimentos, dos custos de alimentação, eletricidade e combustíveis. Além disso, é essencial diferenciar o financiamento entre ilhas, considerando as especificidades e os custos acrescidos em territórios mais isolados como Santa Maria”, afirmou.
Outro ponto de preocupação apontado pela socialista foi a lista de espera para o acesso à Estrutura Residencial para Idosos (ERPI), que ultrapassa 30 pessoas, evidenciando que a oferta não responde às necessidades da ilha disponíveis.
“Esta é uma situação que afeta diretamente as famílias marienses e exige um reforço imediato na capacidade de resposta do lar de idosos”, reforçou Joana Pombo Tavares.
Na ocasião, a deputada referiu que a Santa Casa da Misericórdia também tem enfrentado uma situação financeira crítica com contratação de mais pessoal para manter as valências, tendo em conta que o grau de dependência dos idosos é muito elevado, o que exige quadros de pessoal mais reforçados, uma particularidade que a Secretaria Regional da Saúde e Segurança Social não tem reconhecido, mas que representa custos adicionais que a instituição não consegue suportar.
A parlamentar acrescentou ainda que “foram submetidas ao Governo Regional três candidaturas em 2024 que continuam sem qualquer resposta, agravando a incerteza sobre a sustentabilidade da instituição”.

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